27/05/2010

Centro Histórico Mackenzie de portas abertas.

Filósofos, pedagogos, advogados, engenheiros... todos em um único espaço. Essa é a realidade da maioria das universidades, cujo ambiente multifacetário é o mais promissor para o desenvolvimento da ciência e também para a formação do indivíduo. Muitas vezes, contudo, os profissionais ficam ensimesmados em sua própria especialidade o que obstaculariza não só o desenvolvimento científico como também a realização pessoal desses indivíduos.

O Mackenzie, a fim de prevenir esse isolamento, instituíu o Decanato de extensão da responsabilidade específica de promover ações interdisciplinares tanto dentro da universidade como com a sociedade de fora do Mackenzie. São diversas palestras, cursos, exposições, saraus, mostras organizadas por esse decanato.

Essa ênfase do Mackenzie às atividades interdisciplinares justifica-se pelo próprio tripé ideológico sobre o qual ele é erigido. O primeiro sustentáculo é o ensino, que busca a formação das pessoas. O segundo é a pesquisa, para gerar conhecimento. E o terceiro é a extensão pois o conhecimento aprendido e gerado precisa ser aplicado, para atingir sua completude.

Diana Fernandes, 31 anos, design de produção e diretora do Centro Histórico Mackenzie previne que as ações do Decanato de Extensão “não podem ser extensão da sala de aula”... “têm de ser abertas aos alunos dos outros cursos, e à comunidade de fora do Mackenzie”. Um exemplo dado foi uma capacitação na área de arquitetura que foi ministrada por professores estrangeiros e teve público de outras universidades, e também de outras especialidades. O único requisito para participar era saber inglês.

Assista a trecho da entrevista com Diana Fernandes:


No mês de maio o Centro Histórico Mackenzie vai promover uma sequência de mostras cinematográficas cuja curadoria será feita por alunos, funcionários ou professores. Segundo Diana, a idéia é fornecer espaço de expressão para qualquer mackenzista que tenha algo a dizer.

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