31/05/2010

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

CARLOS SANDANO
carlos@pluricom.com.br
Doutorado em mídias digitais: discurso jornalistico de uma perspectiva epistemológica.

CÓDIGO DAS NOVAS MÍDIAS.
Devemos usar nossos conceitos para reformatar os códigos das novas mídias.

PARADIGMA DA OBJETIVIDADE
modelo da Folha da década de 80, modelo tradicional do que é jornalismo, não é mais aplicável às novas mídias.

Competição, modelo industrial de produzir jornalismo, justificou a mudança de paradigma. Precisa falar para públicos diferentes para ter ganho de escala. Para público heterogeneo compre seu jornal.

Isso muda quando entra em cena o meio digital. É possível nichos de mercados muito específicos.

Esse modelo de negócio não faz mais sentido. Imparcialidade dos impressos tem de ser substituido por jornalismo mais interpretativo.

Alem disso informacao virou comodite, pode ser adquirida em qualquer lugar de forma gratuita.

Novo modelo de negócio ainda está em formação. Empresas chefes tem 15 anos google, twitter, face book etc.

Interatividade virou o grande negócio. Voto é o carro chefe do big brother. Telespectador altera o programa da televisão.

Discurso da interatividade estava presente no discurso do lula de 2002. Enquanto serra dizia eu vou fazer e o Ciro dizia eu vou fazer, lula dizia nós vamos fazer. Nós inclusivo, eu e o telespectador. E o que aconteceu com o discurso de Obama: yes we can

Com as mídias digitais e mídias sociais onde o conceito de comunidade forma um ecosistema. O sentido da informação mudou. Jornalista não é mais dono da verdade. Tem de estar disposto a escutar.

Nao funciona a transposição automática do conteudo televisivo direto para as midias digitais. A interatividade acaba com a grade hierárquica.

Objetivo do curso capacitar o jornalista para utilizar as novas tecnologias para fazer o bom jornalismo.

Acabou o modelo de negócio, calcado na passividade. Mas o jornalismo é cada vez mais necessário. O jornalista tem de promover a comunicação. De forma dialógica.


Acesso a informação
Conhecimento apoiado no processo de informações (obras) já disponíveis na sociedade.

Conflito entre
justa remuneração economica proveniente da propriedade intelectual
bem público resultante da difusão e processamento da informação

nao existe mais controle governamental (china, cuba) ou institucional corporativo (eua)

a discussao sobre a defesa da propriedade intelectual se dá hoje prioritariamente no campo jurídico da causa da inexistencia de uma tecnologia segura que impeça a reproducao digital nao autorizada

impossibilidade de se inibir as redes de distribuição usadas para estocar arquivos digitais

P2P
Único componente da infra-estrutura destas redes que pode ser atacado: seu banco de dados

Itunes nao vende musica vende comodidade.

Vender informacao nao faz mais sentido tem de vender valor agregado.

O que ~e atingido com as novas formas de reproducao e ditribuicao é o conjunto de prerrogativas patrimoniais do autor, nao o valor moral da obra.

Walter Benjamin: “ critério de autenticidade nao mais se aplica à produçao artística^em uma era de reprodutividade técnica.

Orson Welles (F for Fake) a propria autoria da obra nao conta a falsificacao seria inerente à arte mas sim o seu resultado, ou seja, a própria obra e sua funcao de reproduzir e gerar conhecimento.

Lessig: sempre havera menos arte se cada reutilizacao for taxada pelo apropriador. Os controles monopolistas tem sido a excecao nas sociedades livres. Eles tem sido regra nos estados autoritãrios.

A utilizaçao meramente intelectual da obra nao se sujeita ao controle do autor. (lessing)

Caso the pirate bay
Tracker bit torrent
1 ano de prisao a 7,7 milhoe como indenizacao pela perda de royalties a industria fonografica julgamento sera repetido por suspeicao de parcialidade

Criminalizacao de prãticas que promovem a fluidez do conhecimento da tecnologia e da criatividade representa uma das facetas da frente reacionaria que pretende acirrar o controle dos usos no mujndo (indymedia)
APCM sites e blogs destinados à compilacao de links para download de obras ilegalmente disponibilizadas fazem parte da cadeia de distribuicao ilicita de conteudo, e participam da violacao de direitos.

Logica do lucro é menos importante em relacao à logica do interesse público (logica social do jornalismo, informacoes relevantes para construcao de uma sociedade melhor) (diferente de interesse do publico interesse daquilo que o publico comprou.)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

INCLUSÃO DIGITAL.

Galáxias da internet.

Segundo Ibope Nielsen em julho de 2009: 44,5 milhoes de pessoas no Brasil com acesso a internet em casa ou no trabalho e 64,8 milhões de pessoas no Brasil com acesso a internet em todos os ambientes (escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros e casa e trabalho). Alem de consumirem informação também produzem conteúdo 36,4 milhões de pessoas no Brasil.

Esse número crescente de usuários ativos está demolindo a visão de consumidor passivo de informção.

CRIS = COMMUNICATION RIGHTS IN THE INFORMATION SOCIETY
(visão mais esquerda, se opõe à visão liberal onde a prioridade é o uso economicos em detrimento dos usos sociais)
Fortalecimento do dominio public sobre o processo informative
Assegurar o acesso e o uso efetivo de redes eletrônicas em ambientes de desenvolvimento
Bens coletivos globais
Manejo democratico e transparente de informações
Combate a censura no plano governamental e coorporativo
Apoio aos meios comunitarios, internete fortalece relações comunitárias.

4 EIXOS
Estrutura de um sistema público de informação
Diversidade cultural
Propriedade intelectual / direito de autor
Apropriação social das tecnologias da informação.

Exemplo de programas de inclusão digital
Programa Telecentro (prefeitura SP)
Programa Acessa São Paulo (estadual + escola de futuro)
Portal inclusão digital (Federal)
Todos os programas tem
- auxílio de monitores
- espaço de convivência
- produção de conteúdo digital para capacitação e informação da população
- acessibilidade para usuários com deficiência
- egoverno
- inclusão social

INTERNET produção estruturada socialmente (Castels a cultura da internet é a dos criadores da internet) – cultura da internet = cultura dos criadores da internet = matriz cultural é a contracultura dos anos 60, arcabouço cultural que vai impactar os produtores da internet como Ted Nelson.

Código – produtores usuarios – consumidores usuários

CULTURA DA INTERNET
Tecnomeritocrática (cultura de Protocolos abertos para Difusão do conhecimento)
Hacker
Comunitária virtual
Empresarial

CULTURA TECNOMERITOCRÁTICA DA INTERNET
Desenvolvimento científico e tecnológico como progresso
Tecnoelites: merito decorre da contribuição para o avanço de uma dada tecnologia.
Tem como missão construir e desenvolver um sistema eletrônico de comunicação global
Descoberta tecnológica como valor supremo
Conhecimento orientado para a solução de problemas definidos pela comunidade
Exame da descoberta pelos pares
Coordenação de tarefas por figuras de autoridade.

CULTURA HACKER
Cria usos para a tecnologia criada na universidade

CULTURA EMPRESARIAL
Torna a tecnologia mais fácil e acessível

Naomi Klein (No Logo, 2003)
Embora muitos tenham observado que os recentes protestos de massa teriam sido impossíveis sem a internet, o que foi esquecido é como a tecnologia da comunicação que facilita essas campanhas está moldando o movimento à sua própria imagem (...) o consenso forçado e manifestos elaborados desaparecem ao fundo, substituídos por uma cultura de troca de informações constante, frouxamente estruturada e às vezes compulsiva.

Próxima aula: filme Piratas do vale do silicio ou piratas da internet
Cap. 2 do galaxica da internet do Castels (síntese do trabalho do Castels) vale a pena ler inteiro

Vale a pena ler o livro todo da jornalista canadense No Logo de Naomi Klein. Há 20 anos atras fazer política era ideologia acabada, hoje há cultura constante frouxamente estruturada. Não há mais estrutura política com complexo mediático que decide o que é ou não notícia e vai para uma estrutura mais fragmentada, mais tribalizada.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Filme Piratas da informática. Ou piratas do vale do silício.
Debate sobre a dificuldade de se perceber nova cultura, de se perceber as mudanças das relaçôes sociais. A pergunta de por que as pessoas teriam um computador em casa fazia sentido na década de 60 hoje em dia não faz o menor sentido.

Creating a compleate new culture a diferent way to think.

Commercial da Apple dirigido por Ridley Scott. Procurar no youtube.

Its about power! First thing armies take over is the way people communicate. Information is power!

Busca por quem você é. Steve Jobs esteve em wird places in search for himself.

ALTAIR = criado o computador em Albuquerque 1976= iniciada a revolução = precisa de alguem que entenda a linguagem deles in search of computer language. Bill Clinton criou a Microsoft para fazer a linguagem do Altair.

I like jokes they make me feel better.

Me sinto rejeitado queria achar minha mae biológica mas pelo menos compenso porque estou trabalhando no que gosto.

Sometimes not knowing how crazy something is good you can have fun.

Almost religious: overthrowing dead culture.

We have to do the right thing.

Lisa computador da apple com mouse que a Xerox deixou a Apple roubar.

Windows quer o Lisa.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Primeira questão da prova
Articular texto do Castels (cap. 2 da galáxia da Internet), filme (piratas da internet) e aula

Dificuldade de entender porque está acostumado a visões antigas. Pensar dentro da caixa. Entender o mundo fora do contexto que a pessoa está acostumado. Mesmo processo de não entender a transformação das empresas de mídia, entender as mídias digitais. Novas perspectivas do que é a atividade jornalística.

HISTORIA DA INTERNET
ARPANET 1960, 4 universidades, Stanford, California e Utah, começam a se comunicar. Com conceito de informação descentralizada. Na guerra atomica universidades ligadas ao pentágono mas não se comunicavam. Conceito de compartilhamento da informação essencia da cultura tecno meritocrática desde as 4 universidade.

Berkley de Steve Jobs e Harvard de Bil Gates

Informação nao tem dono informação é compartilhada desde o início nos 4 computadores ligados entre si. Sofre influência da contra cultura.

Arpanet começa a se comunicar com outras redes. Internet é a rede das redes.

Provedor de acesso: uol, speed, virtua


IP é o endereço intra redes. É a relação entre o computador da Dani e a Uol.

TCP é o BACKBONE comunica as redes. Tem um grande backbone aqui na FAPESP.

Além da descentralização há também o princípio da redundância. Um email é fragmentado em milhares de pedaços e duplicado. Vai por cabo submarino ou por satélite.

Pirâmide invertida em decadência. O melhor é tombar a pirâmide. Colocar fragmentos.
Hamlet do hollow deck sobre narrativa não linear.

Em 1980 e 1990
Tecnomeritocático = no projeto do acelerador de partículas Timbes Lee inventa o primeiro navegador da internet. Usou o conceito de hiper texto (do Ted Nelson). Para possibilitar 5000 cientistas de analisarem um mesmo documento.

Hackers criam o Mosaic que como produto empresarial virou Netscape e se tornou acessível ao público geral por R$30.

Próxima aula o meio é a massagem do Mac Lulhan
segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dizer a mensagem não é mais importante. Porque todo mundo está dizendo a notícia nas redes sociais.

O jornalista é mais importante agora que antes da internet.

Alguem precisa tomar a frente dessas transformações jornalistas devem então se apossar dessas tecnologias para fazer comunicação. Fórum sem mediação é abandonado ou vira um antro de xingamento.

TEORIA DOS 30%
Toda vez que o acesso a internet chega a 30% fecha um jornal.

Jornalista não vende notícia. Vende CREDIBILIDADE. Credibilidade é um método quantitativa e pode ser vendida. Mas se nada mais mudar em 2014 será vendido o último jornal.

Paridade de acesso a informação do jornalista e o seu leitor. Era um pedágio numa via de mão única. Ou paga ou não passa. Hoje isso não é mais assim.

Alem de apurar e escrever bem tem de seguir a USToday e o modelo Folha, tornar muito mais agradável. Jornalismo com nichos específicos.

O foco não é mais o conteúdo mas a relação que o usuário estabelece com esse conteúdo.

Movies.yahoo = resenhas de filmes em vários jornais e comentários de usuários = conteúdo agregado.

JORNALISMO NÃO É MAIS O DONO DA VERDADE.

MacLuhan = não é a notícia que vc está acessando é se vc está acessando no uol, no facebook ou no twitter.

Comunicaçao do sec XX com a tv jornalismo ficou simultâneo

Comunicação do sec XXI o importante é a interatividade.

Ecossistema de mídias, não é que o blog vai tomar o lugar do jornal. O que acabou é a linearidade mensagem do emissor para o receptor, jornalista não é mais só intermediário da informação.

Qual é o Modelo de negócio, Como conseguir sustentabilidade financeira?
Aproveitar o Crowdsource. Aplicar filtro jornalistico sobre a informação que foi postada pela população. A notícia vem até o jornalista.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

JORNALISMO COLABORATIVO

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES

Catedral de Chartres, obra prima de autor desconhecido. Talvez a assinatura de um homem não tenha tanta importância. A própria autoria da obra não conta (a falsificação seria inerente à arte), mas sim o seu resultado, ou seja a própria obrea e a função de reproduzer e gerar conhecimento

Difusão da informação começa com Guttenberg e potencializa com os meios de comunicação de massa.

Há diferenças entre a primeira galaxia de gutemberg e a segunda galaxia. Linearidade foi substituida pelo hipertexto. Não tem mais começo meio e fim. Explosão de fogos de artifícios semióticos, de significados, de sentidos de signos. Todos podem captar nexos inesperados entre estrelas diferentes para formar uma nova imagem celestial.

Articulação para formar nova imagem para criar pontos de navegação para o leitor, essa articulação de sentido é a proposta da autoria jornalista. Nós não estamos mais sozinhos.

Não é só a reformulação de um meio de comunicação é o próprio jornalismo, a representação simbólica da realidade que deve ser repensado. Passagem da cultura de massa para a cultura individualizada de massa. Combina comunicação massiva e interpessoal.

Investiga, apura e publica = fluxo normal
Nas mídias sociais o fluxo é outro primeiro se publica depois se apura.

WE MEDIA (ler primeiro cap. Em ingles ou em espanhol, no moodle)
3 maneiras de observar como uma dada sociedade se informa

• As pessoas são credulas e irão ler ou ver quase tudo. MODELO BROADCAST só há um modo das pessoas se informar via meio de comunicação. Formula de Laswell, quem diz o que em qual canal e com que tipo de retorno? Unidimensional, só emissor para receptor. Emissão controla todo o processo. Reação do público só se dá via comportamento de massa e comprando algum produto. PARADIGMA DA OBJETIVIDADE, comunicação de massa para atingir o máximo de pessoas. Jornalista decide o que é notícia e a trabalha segundo regras tecnicas e corporativas.

• A maioria requer um intermediário para decidir o que é bom, importante ou significativo. INTERCAST. BOTTOM-UP NEWS. Cada notícia vai ser interpretada com cada realidade. Jornalista como mediador intragrupos. Audiência cria conteúdos. Grupos mediáticos intermedeiam o conteúdo entre as diversas comunidades. Mídia vai selecionar o que acha importante dos conteúdos produzidos em cada comunidade. Qualquer jornalismo é uma representação simbólica da realidade. O paradigma da objetividade não existe. Jornalista divulga aquilo que ele acha que a comunidade pensa.

• As pessoas são inteligentes: oferecidos os meios, podem encontrar por si mesmas as informações e construir sua própria versão da verdade. Ecossistema de mídias. NEWS FILTERIN, FACT CHECKING COMMENTARY, ANALYSIS x GRASSROOTS REPPORTING. Comunidades virtuais discutem e ampliam as narrativas criadas pelos jornalistas. Comunidades produzem e verificam informação que pode ser usada pela mídia tradicional. Expansão e complemento do jornalista profissional. OhmyNews jornal na coreia do sul voltado para o conteúdo colaborativo. Você reporter da terra não é jornalismo colaborativo, pois tem um jornalista que refaz as notícias mandadas pelos internautas. Nao basta vc ocupar os espaços colaborativos tem de estar aberto ao meio de ecossistema de mídias que é dialógico, tem de saber ouvir ter persepção dialógica desses espaços, tem de receber críticas, trabalhar com o conceito de retroalimentação.
AGENDA SETTING
Se a mídia está falando da crise na Europa todos vão falar da crise na europa


Tecnologia premite no mesmo marco cognitivo as diversas formas comunicativas existentes na sociedade, tanto as derivadas da comunicação com o entorno imediato (comunicação interpessoal) como as que partem de sistemas de difusão centralizados em torno dos quais se concentra a audiência (comunicação de massas, social ou coletiva, segundo os termos escolhidos) se trata de meios que caracterizam precisamente por integrar os distintos níveis de comunicação potenciando a multidirecionalidade.

O público, leitor, sai do estágio de passividade, e passa a se conseber como usuario ativo que tem capacidade de interagir com o conteúdo. Usuario receptor se torna emissor nesse ecossistema de mídias. Dando poder a audiencia que antes era entendida como passiva.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

na turquia a prensa só foi aceita no séc XVIII. Difusao da informação era perigosa.

Hoje mesmo problema da Idade média com os livros. Só que hoje é o poder da mídia, antes era o poder da igreja.

Antes do livro impresso autores novos não fazia sentido. Eram clássicos e comentários. Com a prensa avalanche informativa de livros novos. Bibliotecas tiveram de se reorganizar. Tiveram de ser inventadas formas de organização da informação. A partir do sec XVI foram criados catálogos (livros de livros). Foram criadas novas profissôes como bibliotecário, comentariastas, resenhistas.

Objetivo. Tornar o conhecimento mais acessível. Transforma as ferramentas de poder. Volume muito maior de informações, acumulo de inforamção que o livro impresso permite. Nelton: só fiz o que fiz porque estava apoiado em ombros de gigantes.

Antes do livro impresso as ideias eram passadas de forma oral. Com o livro fim das limitações de espaço e de tempo. Pessoa pode discutir até com os mortos.

Mudança do foco do auditivo para o visual.

Revolução francesa é decorrente da saturação de informação, cultura tipografica levou linearidade. Tornou similar, homogenizou a população francesa.

Mesmo a biblioteca azul, popular, é importante. Nao importa o conteúdo o que importa é a possibilidade de desenvolver individualidade.

ELIZABETH EISENSTEIN consequencias de longo prazo
Publicaçoes padronizaram e preservaram o conhecimento
Impressoes deram margem a uma critica a autoridade, facilitando a difulgação de visões incompatíveis sobre o mesmo assunto.

Mas são 3 séculos entre a biblia de gutemberg e a enciclopédia de diderot uma longa revolução. Avanço técnico tambem foi fundamental.

Há visões utópicas (vai ser mais democratica) e distrópicas (mundo vai acabar)

Estamos imersos em realidade virtual e por isso somos manipulados. O admirável mundo novo Aldous Huxley. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Distropia digital NEUROMANCER DE William Gibson pessoas conectam seus neurônias às máquinas ao ciberespaço, SIMSTM –vicio do virtual usuário não tem o controle da realidade.

Tradição humana de contar história a novidade é que agora temos uma nova forma que permite interatividade.

Estamos na fase dos INCUNÁBULOS
Estamos esperando criarmos forma para facilitar a leitura dos livros impressos (parágrafos, numerar paginas, capítulos) Descoberta das convençoes literárias.O mesmo aconteceu no sec 20 com o cinema a linguagem cinematograficas tiveram de ser inventadas. O mesmo precisa ser feito no meio digital esperamos a invençaõ da linguagem digital. A interatividade vai ser o diferencial.

Há novas formas de se contar uma história hoje
Interative narrativ.org

segunda-feira, 24 de maio de 2010

prova 14/6 com consulta
trabalho sobre intermídias valendo 1 ponto na média dia 21/6.

Reformulação da Folha e do Estadão. Tem de reinvestir em qualidade. Executivos de outras áreas assumiram a direção de jornais então a qualidade do jornalismo investigativo diminuiu de qualidade. Dinheiro virou mercado. Brasil virou poder. Mais virou ilustríssima. Otávio Frias Filho: visão positiva do Castels, democracia ao acesso a informação. Internet multiplicidade de oferta. Mas muito desse novo jornalismo tem qualidade discutível. Jornalismo cidadão parece promissor mas podem ser muito particulares e engajadas. Alguns são piratas. Reconhecer que jornais são muitas vezes cifrados, chatos. É preciso desejo de arriscar melhorar.

Temos de encontrar novas narrativas jornalisticas que sustetem o bem público. Que tipo de jornalismo queremos.

Narrativa tão imersiva como o video game.

Desafio do jornal deixar de ser produto algo estático para ser um serviço, dinãmico, que serve ao leitor, no telefone celular, no computador, onde jeja que a pessoa quer ter a notícia.

Ler: Duas páginas de reportagem do MARCELO LEITE que passou 2 semanas na Amazônia


Ler: economist matéria The book of jobs sobre o IPAD

A esperança é as pessoas voltarem a pagar pelo conteúdo para acessar via Ipad.

segunda-feira, 31 de maio de 2010
PROVA
1 - COMPARAR AS CAMADAS DA INTERNET, TEXTO DO CASTELS, COM EXEMPLOS HISTÓRICOS

Cultura tecnomeritocrática da Internet = ligada a universidade = comunidades virturais fontes de valores que moldaram comportamento e organização social = hoje não há controle efetivo nem de governos nem de sociedade = isso é um valor cultural um entendimento de mundo que vem da origem da Internet nas universidades = valor social vem da contribuição que uma tecnologia traz = conhecimento pragmático não é para sermos melhores mas para solucionar problemas concretos, como melhorar a comunicação entre computadores. Inclusão social discussão social e política. Em 1989 timbersly cria o código http e o www, tem necessidade específica, comunicar os cientistas físicos envolvidos no projeto do acelerador de partículas.

Cultura hacker = mais autonomia para criar usos para o código porque não está preso ao ambiente acadêmico = ambiente fomentador de inovação tecnológica = camada tecnomeritocrática se especifica na cultura hacker = pode ser a mesma pessoa que faz parte da camada tecnomeritocrática e na cultura hacker = na cultura hacker vai dar finalidades, com mais autonomia ainda que na camada tecnomeritocrática. Mac Anderson cria, a partir dos códigos do Tim Bersly, o Mosaic que é um fórum como usamos hoje. Projeto aprimorado por outros hackers.

Cultura empresarial = difusão das práticas da internet para outros domínios da sociedade = empresário vê que código criado na cultura tecnomeritocrática e difundido na cultura hacker dá dinheiro. Fonte de recursos. Alguns empresarios pegam o Mosaic e criam o Netscape para ganhar dinheiro navegador como produto. Hoje vem junto com a Microsoft. A partir desse momento o código da internet criado pelo timbersly e melhorado pelo macanderson chegou até as pessoas normais. Em todas as etapas houve troca de valores contantes.

2 - MACLUHAN O MEIO É A MENSAGEM E O MEIO É A MASSAGEM

O meio é a mensagem mais importante que o conteúdo que os meios de comunicação estão vinculando é nos preocuparmos com o tipo de comunicação que o público está usando. O fato de milhares de pessoas estarem assistindo simultaneamente à Copa é mais importante do que o fato de ser futebol ou outro conteúdo. Não é a mensagem que vamos estudar é o meio.

O meio é a massagem. Quando entra na cabeça das pessoas agem biologicamente sobre nós. A dica é cognição. Nossa cognição é alterada de acordo com o meio de comunicação utilizado.

Os dois principais textos do MacLuhan é a galaxia de Gutenberg e o meio como extensão biológica. Dinheiro é meio de comunicação é extensão biológica. O tênis é extensão do pé. Não importa o conteúdo do trem. Ele está diminuindo distâncias e mudando nossa concepção de distâncias. Cidades são construidas com configuração alterada pelo trem. Mundo mudou por causa da ferrovia.

O meio é a mensagem é a mesma coisa de o meio é a massagem.

Os efeitos da tecnologia não ocorrem aos níveis das opiniões e dos conceitos. Eles se manifestam nas relações entre os sentidos e nas estruturas de percepção. Idade média privilegiava ouvido. Livro privilegiava visão. Radio retribalização pois privilegia ouvido novamente.

Entender efeitos cognitivos e sociais do meio.

Diferença entre o simultãneo e linear.
Diferença do Caravagio (linear, fragmentado) com perspectiva. Do Picasso (simultâneo) Guernica exibe todos os ângulos da batalha, desfaz a ilusão da perspectiva em favor da apreensão sensória simultânea. Só é posssível no século 20. O sequencial sede ao simultâneo. Ingressamos no mundo da estrutura (não é mais sequencial é estrutural, articulações coletivas são privilegiadas) e da configuração.

Meios quentes e meios frios.
Meio quente prolonga apenas um dos nossos sentidos. Livro é um meio quente vem pronto e expande a nossa visão. Não precisamos preencher sentido a mensagem vem pronta.
Meio frio precisa ser preenchido pelos nossos sentidos. Icone medieval precisa ser preenchido o significado pelo observador.

3 - PRÁTICA JORNALISTA ENTRE BEM PARTICULAR E BEM PÚBLICO.

Situar prática jornalística em relação a bem patrimonial e bem público. Entender consequencias para o jornalismo das novas formas de financiar a prática jornalística. De que maneira estamos cobrando pelos serviços jornalísticos. Conforme o modelo de negócio altera o jornalismo.

No modelo Broadcast top-down news empresas de mídia tem controle total da informação. Então quanto mais vende jornal mais dissemina informação. Conflito entre bem público e bem patrimonial era controlável quanto mais vendia jornal mais circulava informação

Bem público é a circulação da informação. Gerar conhecimento. Essa é a concepção social da informação.

No modelo Ecossistemas de mídias pode haver circulação de informação sem gerar renda para as empresas de mídia. Valor comercial é atingido. Tenta-se portanto aumentar o valor do bem patrimonial sem diminuir o bem público. Metro news é gratuito mas é parasita de outros jornais. Bem público é garantido mas o bem patrimonial não. É caro financiar jornalistas de qualidade.

Industria da música, do cinema, do jornalismo ... toda a cultura conflito entre a lógica do lucro e a lógica da informação. Matéria prima do jornal perde quase todo seu valor dentro de 24 horas. Lógica do bem público é outra. Quanto mais circula informação melhor, mais democrática é uma sociedade. A informação é remixada, incorporada, quanto mais é assimilada maior o valor social. A informação só perde valor social quando deixa de circular.

O importante é criar dinheiro com lógica de mercado onde as informações circulam. Nao estamos frente a uma crise do jornalismo mas sim de uma crise do modelo de negócio.

Caso da Isabella não foi trabalhada jornalisticamente. Foi um circo. Foi explorado como entretenimento. Linchamento moral antes da condenação judicial. Caso da escola de base julgamento prévio da imprensa acabou com a reputação das pessoas envolvidas. Nesses casos houve predomínio dos valores patrimoniais em detrimento dos valores sociais.

NOTA DE PARTICIPAÇÃO
No dia da vista de prova
Trabalho impresso individual comparativo de mídias.
Comparar portal com midia social
Uol, terra, globo site de jornal comparar com mídias sociais wikipedia, youtube.
Onde há maior ou menor participação do público, linguagem hipertexto, participação de jornalista.
Com base no texto emedia.

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