27/08/2010

USP LANÇA LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO

Por Danielle Denny

A escola encontra-se em séria dificuldade: um total de 40% dos alunos do ensino médio abandonam as salas de aula por falta de motivação. A mídia, por sua vez, vive uma profunda crise de credibilidade, pois o modelo de negócio da grande mídia está ameaçado pelo barateamento dos custos de produção e distribuição de conteúdo. É nesse contexto que o curso de Educomunicação apresenta-se como a grande novidade do momento.

Integrar a Pedagogia com a Faculdade de Comunicação e Artes foi um dos desafios transpostos por Ismar de Oliveira Soares, coordenador do novo curso. Com currículo transdisciplinar, a licenciatura pretende habilitar os jovens a assumirem vagas principalmente como gestores de comunicação tanto na iniciativa privada como na pública. As inscrições para a primeira turma começaram 27 de agosto de 2010, por meio da FUVEST.

O lançamento do curso foi oficializado em 23 e 24 de agosto de 2010, no II Encontro Brasileiro de Educomunicação, que reuniu representantes da UNESCO, de órgãos públicos, da mídia, do terceiro setor e do campo educacional.

Flávia Rossi do Instituto Chico Mendes do Ministério do Meio Ambiente ressalta que a educação como política pública é um novo campo de trabalho para os comunicadores. A política pública de educação sobre conservação da biodiversidade nas unidades de conservação, por exemplo, só é bem sucedida se houver uma comunicação muito bem feita, envolvendo os moradores dessas regiões e os habilitando para a gestão participativa. Vale a pena conferir os vídeos elaborados por moradores dessas unidades de conservação no projeto Tela Verde, a rádio Nas Ondas do São Francisco e o fichário com material para educadores ambientais Coleciona. Todos disponíveis nos endereços abaixo:
www.mma.gov.br/ea
www.icmbio.gov.br
http://encea.blogspot.com


Guilherme Canela, da UNESCO, enfatizou a importância que a ONU confere à educomunicação há várias décadas. Mas cada vez o tema tem mais relevancia, devido a centralidade das mídias na experiência cotidiana, no trabalho, no estudo e no lazer. Com o barateamento do custo de se tornar fazedor de conteúdo midiático, o tema não pode mais ser ignorado, tem de ser incorporados às decisões de política pública. “Ou fazemos bem ou fazemos mal mas não se pode mais fazer nada”. Até o final do ano, a UNESCO escolherá 8 paises piloto para lançar iniciativa de qualificação de educomunicadores, o Brasil pode ser um deles.

No terceiro setor, a carreira de educomunicador já vem sendo procurada há tempo. Eles já são uma realidade, por exemplo, na Viração, revista, site e movimento social, no Canal Futura de televisão e na Associação Cidade Escola Aprendiz. Em todos esses ambientes o profissional tem de se adaptar à migração digital, à transformação na direção dos fluxos de comunicação, que deixa de ser difusão unidirecional (broadcast) para ser interação multidirecionais (web). Há intensa mudança nas formas de aquisição de conteúdo, o usuário passa a ser protagonista, estabelecendo uma relação dialógica. Assim, o profissional precisa trabalhar em parceria nos projetos de comunicação que são elaborados por todo mundo em todo lugar a todo tempo. A produção tem de ser dialógica, colaborativa, em rede, interativa, com co-autoria modular e granular, ou seja, sem equipes internas, com produções tercerizadas, nas quais os parceiros têm autonomia editorial. O lider de comunidade do nordeste é um grao tão importante no sistema como o grao universidade de renome em São Paulo. Assim a competência básica do educomunicador é mediação de interesses. Afinal consensos provisórios são substituídos por outros a todo momento e não haverá nunca unanimidade mas formação de consenso.

Como sintetizou Vitor Massao, o educomunicador “nao deve ensinar a pescar, mas a caminhar junto até o lago”. O profissional tem de contribuir para a descoberta não descobrir, não tem que mostrar o seu jeito de fazer as coisa, mas mediar para que a pessoa encontre o seu próprio caminho. Os desafios são grandes, mas o curso de licenciatura da USP já é um primeiro passo.

Danielle Denny participou entre os dias 23 e 24 de agosto de 2010, na Escola de Comunicações e Artes da USP, do II Encontro Brasileiro de Educomunicação, cujo objetivo foi promover um diálogo entre a sociedade e a universidade sobre o perfil do profissional a ser formado pelo curso de Licenciatura em Educomuncação, reuniu representantes da UNESCO, de órgãos públicos, da mídia, do terceiro setor e do campo educacional. Contou com o apoio da revista Comunicação e Educação, da Editora Paulinas e do estúdio gráfico VVZ e a promoção de ECAUSP, CCA Departamento de Comunicação e Artes, EDU.COM e NCE USP.

24/08/2010

Educomunicadores



O PROFISSIONAL DA EDUCOMUNICAÇÃO
Juliana Rocha Barroso representando Lilian Romão
Editora da Viração, revista, site e movimento social
TEMA: o papel e as funções dos profissionais da Educomunicação a experiência da revista Viração

Não tem nada construído porque as coisas ainda estão sendo construídas.

O PROFISSIONAL DA EDUCOMUNICAÇÃO
João Alegria
Gerente de programação e Jornalismo do Canal Futura
TEMA: O caráter educomunicativo da programação do Canal Futura

O profissional das múltiplas mediações na perspectiva da TV
Joao.alegria@futura.org.br
www.joaoalegria.webnode.com

perspectiva da televisão. Um dos espaços mais amplos para a atuação do educomunicação.

CONTEXTO
Migração digital estamos no processo.

Transformação na direção dos fluxos de comunicação. Deixar difusão unidirecional (broadcast) para adotar uma interação multidirecionais (web)

Intensa mudança nas formas de aquisição de conteúdo. Usuário é protagonista. Relação dialógica. Há diálogo sempre e que não pode ser esquecido jamais.

Comunicação é um fazer inexpecífico, de múltiplos atores. Deixa de ser saber específico.


TV nao acabou está em transformação.
Transformações tecnologicas a renovam.


Difusão está em transformação. Indicios segmentação e especialização de canais. On demand. Desenvolvimento dos processos de interatividade GINGA.

Produção de conteúdos. Novos recursos de interatividade e colaboratividade. Antigo telespectador passa a ter recursos de diálogos com a TV.

Modelo futura
Parceria
Sustentailidade (ecossistêmica) do projeto
Modelo de produção (homeless tv). Feita por todo mundo em todo lugar a todo tempo. Produção em diálogo.

Colaboração
Produção em rede
Interatividade
Co-autoria (modularidade e granularidade) sem equipes internas produções tercerizadas. Roteiristas não são mais empregados. Sao interlocutores e autores ao mesmo tempo. Mackenzie é a base da Futura em SP são parceiros colaboradores, tem autonomia editorial. Não são empregados. Lider de comunidade do nordeste é um grao tão importante como o grao Mackenzie. Tem de ter trabalho em rede entre os vários graos.

Mediação
Interesses, causas, agenda nacional e internacional. Competência basica do educomunicador é mediação de interesses. Consensos provisórios são substituídos por outros. Não haverá unanimidade mas formação de consenso.

Atuação profissional redes colaborativas de forte acento digital que se configuram como ambientes comunicacionais de baixa hierarquização e grande diverisdade e autonomia, com fluencia em comunicação e educação para a mediação de práticas de aprendizagem e de expressaõ de conhecimentos e cultural.

Tv mais praça pública que núcleo de emissão de informações.

Não usar novas midias mas sim tecnologias contemporâneas.


O PROFISSIONAL DA EDUCOMUNICAÇÃO
Marina Rosenfeld
Coordenadora do núcleo de tecnologias em educomunicação da Associação Cidade Escola Aprendiz
TEMA: O profissional da educomunicação nos espaços da educação formal

CIDADE ESCOLA APRENDIZ NO GRAJAÚ
Navegantesdanotícia.blogspot.com

Educomunicador só medeia facilita o processo.
Mediar reflexoes e relaçoes com o espaco a midia e o outro.
Tem de entender quem são aquelas pessoas
Tem que entender a mídia como educativa, mesmo os grandes meios de comunicação.

Vitor Massao, educomunicador “nao deve ensinar a pescar, mas a caminhar junto até o lago”

Profissional tem de contribuir para a descoberta não descobrir. Nao tem que mostrar o seu jeito de fazer as coisa, mas mediar pqra que a pessoa encontre o seu próprio caminho.

As vezes a pessoa já faz educomunicação e não sabe que faz

Deve estimular individualidade e a coletividade eu outro e nós
Igualdade de direitos, liberdade de expressao
Cogestao gerir a partir do diálogo
Transformar o receptor em emissor

Proposta de criar agencia de noticias comunitária.

O objetivo é o educomunicador sair depois de instalado o projeto.

Conceito BAIRRO ESCOLA articulação de escolas e articulação de politicas públicas em todas as áreas e articulação de iniciativas comunitarias locais.

Comunicação é o eixo do bairro escola. Pessoas tem de ser instrumentalizadas em diversas linguagens de comunicação para produção e veiculação de conteúdo.

Ninguem e obrigado a ler, ouvir e ver o que não quer, pode produzir seu próprio conteúdo.

marinarosenfeld@aprendiz.org.br

(11) 3813-1249
www.cidadeescolaaprendiz.org.br

O PROFISSIONAL DA EDUCOMUNICAÇÃO
Maria Cristina Castilho Costa
Coordenadora do Curso de Especialização em Gestão da Comunicação
TEMA: O gestor da comunicação nos projetos voltados para a educomunicação

Perfil do alunoo do curso de gestão da comunicação. Pesquisa sobre o perfil do aluno e sobre os projetos de intervençao. 331 da turma 1 a 19 (1995 a 2007).

5 alunos vieram da Natura

Educadores

A INTERFACE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE: PESQUISA E EXTENSÃO
Sandra Pereira Tosta
Faculdade de Educação da PUC/MG
TEMA: pesquisa e extensão na interface comunicação e educação: a contribuição dos estudantes na área da comunicação radiofônica

Campus avançado projeto de integração nacional (na época da ditadura militar) e disseminação do conhecimento no Vale do Jequitinhonha – Nordeste do Estado de MG.

Comunicação comprometida com as mudanças sociais. Recusa e critica dos modelos exógenos à américa latina
Comunicação ou Extenção ? Paulo Freire
Liberdade de Aprender (Carl Roger)
A indústria Cultural (Adorno, Horkheimer)
Os meios de comunicação como extensões do homem (McLuhan)

A escola não é a unica produtora do saber. Familia igreja e escola as instituições tradicionalmente de formação são hoje acompanhadas de muitas outras instituições. A mídia também é lugar de formação. Seja de má formação como na visão adorniana, mas enfim formação.

Alunos devem ser envolvidos em projetos socioeducativos.


A INTERFACE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE: PESQUISA E EXTENSÃO
Maria da Graça Setton
Faculdade de Educação da USP
TEMA: a pesquisa em torno da intereface Comunicação e Educação na Faculdade de Educação da USP

DIÁLOGO ENTRE SOCIEDADE CIVIL E UNIVERSIDADE
INTERFACE JOVEIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Tem aumentado o número de teses sobre jovens e meios de comunicação de massa era 13 agora é 71. Em 7 anos. Mostra inquietação legítima da área da educação.

Morin da técnica ao humano do humano à técnica.

Enfase das teses é na postura determinante da mídia na formação dos jovens.

Nenhum estudo tinha sido feita sobre orkut, sobre educom.radio, nada sobre a veja e carta capital na escola, nada sobre software livre, nada sobre estudo a distancia, nada sobre a mobilização juvenil.

Resultados da pesquisa até 2006 está no site do MEC.


A INTERFACE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE: PESQUISA E EXTENSÃO
Ana Júlia Campos
Pós-graduanda no ILCE Instituto Latinoamericano de comunicación educativa
TEMA: A experiência de pesquisa em educomunicação no México

DIÁLOGO ENTRE SOCIEDADE CIVIL E UNIVERSIDADE
INTERFACE JOVEIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Orientador é do Guilerme Orosco

Brasil não é um dos 14 países membros do instituto latinoamericano da comunicación educativa.

Pesquisa sobre meios móveis no processo educativo.

CEDAL centro de documnetação
SEPiensa
Biblioteca digital.

Conceito de Asociación de Educomunicadores de Madrid http://airecomun.com
Espaco de interelações entre educacão e comunicaçãoo (con especial hincapié en los medios digitais)

Reconhecimento das linguagens da comunicação para ampliar a educação.

Educomunicador tem de promover o empoderamento dos sujeitos, tem de ser poliglota em diversas linguagens. Deve ter enfoque no contexto da vida.

Projeto Ventana a mi comunidad

Maria Aparecida Bacceba

A INTERFACE COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE: PESQUISA E EXTENSÃO
Maria Aparecida Bacceba
Professora do programa de pós-graduação da ESPM
TEMA: A PESQUISA em torno do campo da comunicação/educação: a contribuição da área da comunicação.

Do mundo editado à construção do mundo.

Princípios são os mesmos o que muda é apenas o suporte.

Carta de princípio da revista Comunicação e Educação.

O aparelho na escola só deve ser usado quando o professor achar que adianta.
Novas tecnologias levam a novas sensibilidades que devem ser levadas em consideração.

Paulo Freire
Vivemos no mundo e para o mundo
Cultura é tudo que o homem pensa e faz.

A tecnologia traz o mundo até nosso horizonte de percepção. Conhecemos o mundo EDITADO que é trazido até nós. A sociedade delega a jornalistas a condição de relatar para nós esse mundo. O mundo que temos que conhecer é essa realidade concreta e objetiva, não cabe tirar o chip da TV tem de conhecer como é. A edição obedece interesses, sobretudo econômicos. O mundo editado contem seleção de pontos de vista a partir do qual o mundo vai ser contado.

Comunicação se dá no meio entre o que o emissor fala e o receptor entende de acordo com suas visões de mundo.

Todos somos simultaneamente comunicadores e comunicados e estamos banhados pelos meios de comunicação.

No portal da USP a revista Comunicação e educação é a mais acessada.

Ler entrevista do primeiro número com o Duda Mendonça, já naquela época ele queria fazer o Lula, mas o PT não queria nem saber dele.

Luiz Fernando Santoro

MÍDIA E TECNOLOGIA NO ESPAÇO EDUCATIVO: A PERSPECTIVA DA EDUCOMUNICAÇÃO.
Luiz Fernando Santoro
Tema: potencial aberto ao educomunicador pela convergência midiática

Cino forum seminário sobre formação do olhar.

Hoje inaugura tv dos trabalhadores.

Meio ambiente da mídia está cada vez mais individual. Em um auditório não há 2 pessoas que experimentaram os mesmos meios, um viu na Internet outro na rádio outro na TV.

Mas ainda a opinião pública vem sendo formada pelos grandes veiculos de comunicação.

Globo decidiu que tv digital seria de alta definiçao e não de multiparticipação, porque a globo não está preparada para a interatividade. A lógica de produção nao permite.

Entao alguns blogs tem mais artigos interessantes que os grandes meios. Alguns cineclubes tem idéias mais inovadoras. Universo se oxigena com visões de mundo diferenciada. Hoje temos tecnologias acessíveis e possíveis que permitem essa oxigenação.

Temos de superar o complexo de inferioridade.

Jornalismo está mais trabalhando o conceitual a ética. Os alunos já chegam sabendo postar em blogs e no youtube.

Cidade digital não é internet para todos e egovernment. Livro no MIT sobre cidades digitais. Pensa todos os aspectos da cidade (saúde, educação, comunicação, paisagismo) de forma digital. O jornalzinho o mural vai conviver com o satélite, com a tv digital o cinema. As coisas se transformam. Os profissionais portanto tem de ser multiplataforma, multimídia.

O que faz um projeto dar certo?
Políticas públicas ou institucionais.
Ânimo das pessoas.
Independencia do ponto de vista tecnológico (alunos tem de dominar a tecnologia) tem de haver independencia de terceiros. Qualquer curso de educomunicação tem de ter formação tecnica operacional e o repertório (saber o que os outros fazem e como fazem) só há criação encima do que se conhece. O saber fazer não é uma coisa menor.

Democracia é a soma das diferenças. A educomunicação é essencial pois rompe com a voz da maioria.

Casos práticos


EDUCOMUNICAÇÃO NO ESPAÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Formação de Educomunicadores na FUNDHAS São José dos Campos
SANDRO ILIDIO DA SILVA
Centro de referência em educomunicação e Meio Ambiente da Fundação Hélio Augusto de Souza, da Prefeitura de SJC

Explicou o projeto da Prefeitura de São José dos Campos. Trouxe uma adolescente que participou do projeto e depois se tornou monitora de webdesign do projeto.

Htpp://educom.fundhas.org.br
Educomfundhas.blogspot.com
12 3921-9893
CREEA Centro de referencia em educomunicação e educação ambiental


EDUCOMUNICAÇÃO NO ESPAÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Formação de Educomunicadores no Projeto nas Ondas do Rádio
CARLOS ALBERTO MENDES
Programa de educomunicação da prefeitura de São Paulo

Rádio jacaré com alunos de 5 anos, em Pirituba.

Grande projeto de protagonismo infanto juvenil na rede

Usam program audacity.

Projeto Educoom.radio

Lei educom Educomunicação pelas ondas do radio, 2004

Regulamentação por portaria em 2009 hoje o professor ganha para participar desse projeto.

MÍDIA E TECNOLOGIA NO ESPAÇO EDUCATIVO: A PERSPECTIVA DA EDUCOMUNICAÇÃO.
Fátima Representante de Sonia Sette
Coordenadora de educação a distancia da UFPE.
TEMA O PROGRAMA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO DO MEC, EM PERNAMBUCO E EM SÃO PAULO.

Política de EAD (educação a distãncia)
Democratização / interiorização
Expansão com qualidade (o ensino a distância tem de ser tão de qualidade como o presencial)
Opção por organicidade.não é paralela a academia, mas sim integrada

PRADIME PROGRAMA DE APOIO AOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇAO.

Objetivo é expandir o uso da tecnologia

cead@ufpe.br
2126-8631
www.ufpe.br/cead


MÍDIA E TECNOLOGIA NO ESPAÇO EDUCATIVO: A PERSPECTIVA DA EDUCOMUNICAÇÃO.
Patricia Horta
O carater educomunicativo do tutor, como mediador do programa Mídias na educação

Módulos de TV e vídeo, Informática, impressos e rádio
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html

atende todos os membros da escola (não só os professores

projeto se institucionaliza na UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB, deixa de ser vinculado ao MEC e passa a ser vinculado à CAPES.

Todos os materiais dos cursos são disponíveis para download no site educação portal do professor.

Tem um módulo no ciclo básico só sobre Educomunicação.

MÍDIA E TECNOLOGIA NO ESPAÇO EDUCATIVO: A PERSPECTIVA DA EDUCOMUNICAÇÃO.
Luci Ferraz representante de José Augusto de Melo Neto
Centro de Mídias na Educação do Estado do Amazonas – SEDUC AM


Tecnologia bidimensional 3 canais um para cada colegial. Transmissão via satélite. Ensino presencial mediado por tecnologia. Alunos vão aos centros de barco. Mas as aulas são via video conferência. Em cada sala tem um professor com normal superior presente.

As aulas começaram em 2007. Já há uma primeira turma de formados.

Junto com o sinal das aulas há um sinal de internet. Então na Amazônia a internet já chegou.

Tecnologia moodle, ning e ip.tv.

Caiu o nível de abandono bem a baixo do nível nacional.

REDE CEP Comunicação educação Participação Alexandre le Voci Sayad

EDUCOMUNICAÇÃO NO ESPAÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
A educomunicacao no programa Ensino Medio Inovador do MEC
ALEXANDRE SAYED
REDE CEP Comunicação educação Participação 10 organizações não governamentais, um centro de pesquisa universitário e 2 especiialistas (Fernando Rosseti e Fernando Mozart)
Trabalha há 9 anos no colégio Bandeirantes que tem projeto de sucesso de educomunicação.

Rede CEP políticas públicas calcadas na produção de conteúdo além do ler analisar e criticar (tipicos da media literacy há muito tempo) a tecnologia permite uma nova perna a de produzir

Trabalho denso de Fernando Rosseti, trabalhos de educomunicação tem sido puntuais, sugere que organizações trabalhassem em rede para que ganhassem escala

Livro Midia Escola 2003

Educomunicação como elemento transformador de realidades: escolar ou comunitária.

CEP promove qualifica e dissemina as metodologias em educomunicação para favorecer a adoção de políticas públicas a respeito.

Organização Comunicação e Cultura faz jornais de grêmios escolares em vários estados inclusive CE e PA.

Educação Integral está dentro da SECAD do MEC
Integralidade de tempos e espaços, elemento de gestão (aprova Brasil), novo macrocampo, mais de 3500 escolas, ineditiismo do conceito no MEC, publicação do macrocampo, participação política, trabalho interdisciplinar, reconstrução dos modelos educativos.

Trabalhar com mídia é inevitável. Escola tem de voltar a ser player na educação.

Alexandre le Voci Sayad
www.redecep.org.br
alevoci@gmail.com
11 3034-4046
11 9132-2280

Educomunicação no contexto do Fórum da ONU sobre a Aliança das Civilizações Guilherme Canela

EDUCOMUNICAÇÃO NO ESPAÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Educomunicação no contexto do Fórum da ONU sobre a Aliança das Civilizações
GUILHERME CANELA
UNESCO
Guilherme.godoi@unesco.org.br
Servidor civil internacional

OS PORQUÊS DE UMA POLÍTICA DE MÍDIA-EDUCAÇÃO
Media education ou media literacy são sinônimos de educomunicação.
60 anos de uso do termo

Aliança das civilizações não é só UNESCO

Cada vez o tema media literacy tem mais relevancia devido a centralidade das mídias na experiência cotidiana, no trabalho no estudo e no lazer.

Com o barateamento do custo de se tornar fazedor de conteúdo midiático, gera maior importancia do tema. Nao pode mais ser ignorado o tema nas decisões de política pública. Saída é ou fazemos bem ou fazemos mal mas não se pode mais fazer nada

Relações de poder germ assimetrias alguns conhecem mais sobre um tema que outros. As políticas de media literacy ajudam a equilibrar as assimetrias.

Midia literacy é não só fazer critica em relação a mídia, mas também exigir direito a informação e a comunicação como direito humano essencial à democracia. Liberdade de expressao de imprensa e o direito à informação é essencial.

Formar usuários autonomos
Algumas definicoes de leitor crítico:
- European charter for media literacy (USA)
- Office of communications (Reino Unido)
- UNESCO programa information and media literacy

Conjunto de indicadores da Unesco sobre o direito a informação contém análise sobre media literacy.

Saber acessar, avaliar e produzir conteúdos

Johanna Martinsson the role of media literacy in the governance reform agenda word bank 2009

Ulla Carlsson What is media literacy? International Clearing House on children youth and media

Susan Moeller Nurturing freedom of expression through teaching global media literacy in ONU UNESCO alliance of civilizations Grupo Comunicar MAPPING MEDIA EDUCATION POLICIES IN THE WORLD.

Casos práticos
Hong Kong
Cheung, CK Education reform as an agent of change: the development of media literacy in Hong Kong during the last decade. In ONU UNESCO alliance of civilizations Grupo Comunicar MAPPING MEDIA EDUCATION POLICIES IN THE WORLD

Argentina
MURDUCHOWICZ, Roxana When Media education is State Policy In ONU UNESCO alliance of civilizations Grupo Comunicar MAPPING MEDIA EDUCATION POLICIES IN THE WORLD

Já em 1982, Simpósio internacional sobre media literacy (Grunwald, Alemanha)

Grupo de experts desde 2008

Sylabus sobre media literacy até o final do ano a Unesco escolherá 8 paises piloto para lançar iniciativa de qualificação de educomunicadores.

Integração das mídias não deve ser mais uma matéria do ensino fundamental tem de ser política públlica transversal.

Consultora da Unesco SALOMON, Ives o público diz ao orgao regulador o que querem, o regulador codifica as expectativas em um regulamento e as coporacoes da mídia implementam.

INSTITUTO CHICO MENDES (ICMBio MMA)

INSTITUTO CHICO MENDES (ICMBio MMA)
Flávia Rossi
A educação como política pública e novo campo de trabalho para os comunicadores.
Política pública de educação sobre conservação da biodiversidade nas unidades de conservação.
Fez Mestrado da Esalq projeto de proteção do ribeirão com audiovisual e fanzine. Dentro da área de educação ambiental.

Ministério do Meio Ambiente e da Educação parceria para estratégia nacional de comunicação e educação sobre proteção ambiental.

304 unidades de conservação federais.
Fora as dos estados e dos municípios.

SNUC sistema nacional de unidade de conservação prevê que a gestão tem de ser participatival

PROGRAMA EDUCOMUNICAÇÃO SÓCIO AMBIENTAL(ver em secretaria de articulação ambiental no site ministério do meio ambiente)
Tela verde (videos pela sociedade civil e por moradores das unidades de conservação)
Nas ondas do São Francisco (rádio)
Salas verdes (telecentros)
Coleciona (fichário para educadores ambientais)

Flavia.morais@icmbio.gov.br
Skype flaviafoto
61 33419139

encea@mma.gov.br
http://encea.blogspot.com
www.mma.gov.br/ea
www.icmbio.gov.br

14/08/2010

É preciso equilibrar o feijão e o sonho.

 Assim como na obra de Orígenes Lessa, o projeto Repórter do Futuro também precisou combinar com sonhos uma certa dose de pragmatismo. A idéia de Sérgio Gomes (Oboré) de capacitar novos jornalistas, de diversas universidades, para a elaboração, in loco, de notícias complexas e críticas, só pôde ser implementada porque contou com o apoio de várias instituições, entre elas, as Forças Armadas brasileira e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

 

O sucesso da quarta edição do módulo "Descobrir a Amazônia, descobrir-se repórter" foi comemorado 13/8/10, com participação de representantes do Exército e das principais universidades apoiadoras. Na ocasião, foi feito um balanço da experiência jornalística proporcionada aos estudantes e também da produtiva parceria entre militares e universitários.

 

"Os jovens são o fermento para o futuro" segundo Sérgio Gomes. Para construir um Brasil cada vez mais importante no cenário internacional, os estudantes têm de entrar em contato com os grandes especialistas de seu tempo. O ciclo de palestras que antecedeu a viagem jornalística à Amazônia colaborou em muito com essa aproximação. Foram ouvidos e entrevistados alguns dos principais cientistas sobre o tema, entre eles: Guilherme Dias, General Villas Boas, Marcos Buckeridge e Maritta Koch Wesser.

 

Nas quatro visitas jornalísticas à Amazônia, "o universo de estudantes contemplados foi pequeno, mas o resultado tem sido grandioso" como apontou o Coronel Barbosa. Diferentemente dos estudantes de outras graduações, os jornalistas difundem as suas reportagens por diversas áreas, entre um número muito maior de pessoas.

 

Com o Brasil neste novo patamar de relevância internacional a responsabilidade dos formadores de opinião nacionais é muito maior, por isso eles passam a ter a obrigação de conhecer melhor este pais e os problemas a serem enfrentados para saber como melhor participar da democracia brasileira. O exército com conhecimento específico de diversas regiões remotas do país tem muito a agregar aos comunicadores, portanto.

 

Apesar de ter havido um barateamento da viagens e das tecnologias necessárias para reportar, os meios de comunicação têm cada vez mais cortado os gastos com reportagens. As matérias tem sido compradas de agências de notícias e os jornalistas têm se limitado a escolher da tela de computador as melhores matérias a serem divulgadas, sem análise crítica e sem vivência da realidade. Então, há uma maior facilidade técnica, mas poucas são as pessoas hábeis a converter essas técnicas em pensamento crítico

 

Com a revolução digital , a idéia de departamentalização esta condenada ao desaparecimento. O jornalista tem de ser polivalente: pesquisar, escrever, fotografar, gravar, editar, divulgar. O tempo entre o acontecimento e a notícia que era do jornalista, para pesquisar e elaborar a matéria, acabou. Hoje as notícias são imediatas, distribuídas simultaneamente em escala global, houve uma "compressão do tempo e dos espaços", como definiu David Harvey. Assim, se o jornalista não tem antecipadamente, em sua cabeça, um quadro geral da situação noticiada, ele se perde. Mais uma razão para investir na capacitação dos futuros profissionais, como os repórteres do futuro. Sumarizou o General Carbonel: "uma pessoa, desde que bem formada e informada, pode fazer a diferença."