29/10/2010

MESTRADO TEORIA DA COMUNICAÇÁO

José Eugenio de O. Menezes.

Os símbolos vivem mais que os homens (pegar esse livro na biblioteca)

comunicaçáo é alterada pela tecnologia nova desenvolvida. alem do mass media, convergencia e cooperacao. a comunicacao nao é meio é vinculacao, vinculos que nós criamos para comunicacao interpessoal para comunicacao de meios impressos e por suportes até chegar na comunicacao por meios digitais.

vinculacao nao está fora está em nós mesmos pessoas ao nosso redor sáo pessoas em vinculacao.


pesquisar www.compos.org.br
Revistas da Casper Communicare e Comtempo

nao é para usar o termo a midia mas sim os midia

ver tessália de curitiba

www.adusp.org.br associacao de doscentes da Usp


Morin o enigma do homem
proposta transdisciplinar homo somaticus (corpo), homo sapiens (racionalidade) homo demens (loucura), Homo simbolicus (simbolos) homo religiosus (religiosidade) homo ludens (ludico) homo faber (trabalho) Homo oeconomicus (economia)

processos de vinculaao nao se limitam a racionalidadade entao trivinho tem razao com relacao a implosao da teoria fica so no campo da racionalidade

para próxima aula:
ondas que vinculam corpos primeiro cap do livro do JEOM
vinicius lima primeiro cap. do livro da bibliografia.
wired the web is dead




sexta-feira, 27 de agosto de 2010

deixar o media centrismo. O foco não é o equipamento o meio, mas sim o processo de mediação, de vinculação direta ou nas comunicações mediadas pelos recursos técnicos mais variados.

O foco não é a grandeza dos equipamentos. Mas sim as alegrias e a dor da vinculação das pessoas.

Cultura ocidental perseguiu modelos explicativos que possibilitassem a previsibilidade. Isso é possível no campo das vacinas por exemplo, fundamentada posso aplicar sempre que necessário surgindo novas doenças inclisive. Nos processos de comunicação não é possível teoria de amarrado organizado e montado pode explicar as práticas e tratar a realidade presente e futura. Física mecânica passa para física nuclear e uma física quântica agora também dá margem a imprevisibilidade. Isso que nos interessa na comunicação. Mesmo a comunicação mais intima e clara mistura comunicação e incomunicacao. O que nos interessa é o potencial de vinculação. E nesses vínculos estamos com um corpo. O corpo vai de avião ou na frente do computador. Mas problemas já estão na vinculação privada. Na mediação terciária o problema só aumenta.

Raízes da vinculação é a etologia, estudo do comportamento dos animais, e na biologia.

Tudo que é contado e marketing pessoal ou psicótico que por não ter espaço interior se conta tudo. Não tratando com profundidade, risco das relações ficarem na superficialidade. Vinculo sonoro numa orquestra por exemplo, envolvem o corpo todo. Comunidades sonoras não deixam sair daquele ambiente. Se vizinho toca uma musica não dá para sair. Envolvimento tem algo precioso que é o tempo. Na música tem o tempo precioso do corpo. Tempo do cairos, suspenso. Não é só o ouvido que vibra é todo o corpo.

Filme do Richard Dryfuss, Professor adorável. Filho ajusta motores com base na vibração.

Livro Montagui tocar o significado humano da pele

Dissertação Roseli da Casper estudou jingles.

Gestualidade é necessária mas pode ser explorada negativamente. Política pressupões racionalidade (Habermas), mas o jingle político sai do ambiente da racionalidade e abarca tudo.


Entrevista mineiro
Vinculação primaria entre a entrevistadora e o entrevistado
E terciária porque precisamos de tecnologia para entender a mensagem
Não tem mediação secundária (um usa tecnologia e o outro não)

Economia dos sinais é grandeza dos meios eletrônicos e dos livros mas também é arriscado.

Roupas também são mediação secundaria

Eric de carvalho tem dissertação na casper sobre tatuagem.


Próxima aula: só daqui a 15 dias (intercom)
texto de Venicio A. de Lima no Google groups,
livro do Harry Pross
resumo Harry Pross no egroup


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MODELOS TEÓRICOS PARA O ESTUDO DAS COMUNICAÇÕES

Institucionalização é recente nos cursos de comunicação no Brasil o primeiro curso é de 1947 na Cásper Líbero

Eventos como www.intercom.org.br tenta misturar acadêmicos com profissionais.

Os 3 primeiros modelos: comunicação como manipulação, persuasão e função. São modelos funcionalistas que estudam a descrição dos processos de comunicação são gestão de comunicação, fazem pesquisa administrativa empírica funcionalista. A gestão das empresas até hoje é feita com base nesses três modelos empíricos funcionalistas. Questões mercadológicas influem sim, mas a definição da comunicação apenas do ponto de vista funcionalista empírico é muito superficial. Se a agulha for hipodérmica é bem provável que possa ser feita a manipulação (Tchakhotin) analise das propagandas dos comunistas e dos nazistas. Para o modelo de persuasão tem de trabalhar na influencia e medir (com ibope e datafolha por exemplo) qual foi o impacto. Para o modelo função, há um sistema, mídia não vai fazer matérias sobre aborto se a sociedade tiver restrições ao assunto, vai tratar mas de forma superficial. Mas controle social leva a Hitler.

Comunicação como informação se interessa por os bytes, as técnicas. Teoria de Shannon e Weaver que eram engenheiros da Bell. Se preocupam portanto com o sinal. Controle do processo de transmissão. Informação para essa teoria são dados processados tecnicamente. Teoria da informação se preocupa se o jornalista com a matéria pronta vai conseguir passar para a gráfica o trabalho exatamente da forma que ele previu, se vai haver compatibilidade técnica, por exemplo.

Comunicação como linguagem é Semiótica se preocupa com o significado da linguagem. São os trabalhos da prof. Ducilia, fotos, papel da mulher na mídia.

Critica dos que tratam a comunicação como mercadoria (como os funcionalistas pensam) produzida pela industria cultural. Escola de Frankfurt. Revista Epitic, economia política da comunicação.

Comunicação como cultura. Funeral que tem político de oposição e da situação é fenômeno cultural. Martin Barbero. Camiseta 8 pares de óculos. Cada uma com uma definição de comunicação. Se vc quer ver pixacao como linguagem usa semiótica de birce, se quer ver como cultura é outra teoria que usa.

Comunicação como diálogo. Encontro de sujeitos interlocutores. Em 2001 dizia-se que era ontologia. Hoje já se percebe que é fenomenologia. As coisas acontecem nas redes por exemplo. Busca um ideal de comunicação que serve para alguma coisa, mas na vida real as habilidades discursivas são desiguais Habbermas. Freire ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, nos educamos juntos mediados pela realidade. Existe para essa vertente um ideal a ser alcançado.

Site Itaú cultural sobre cybercultura tem artigos de todas as tendências artigo do Sergio Amadeu defendendo o software livre.

Livro perca tempo do Ciro Marcondes Filho.

Livro os símbolos vivem mais que os homens explica Harry Pross.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ensaio sobre o homem Ernst Cassirer (neo kantiano). Então Pross é da perspectiva iluminista homem pode se afastar dos símbolos e os analisar.

CAP 1

Realidade é o que vemos e interpretamos como realidade. Não vemos o real o real nos escapa. Realidade é uma construção.

Objetivo é estudar política como prática de cognição comunicativa.

Relação triadica dos signos. Por um lado temos objetos concretos, por outro lado temos o meio a idéia de signo, e em último lugar temos uma consciência interpretante. Moviemento relacional entre os três vértices do triangulo (meio, objeto e interpretação).

Choro sorriso grito manha do bebe não é linguagem é confiança de que há alguém ao seu lado e que vai atender.

Empresas podem ser entendidas da mesma forma como busca de algo contrario ao nada. Busca ambiente de confiança, reconhecimento.

Fato de ser professor da Casper gera em alunos do nordeste na Intercom por exemplo gera relação de vinculo com a marca Casper.

TV e rádio não são experiências cognitivas são relações de confiança pouco importa o conteúdo o que importa é a presença. Confiança que eu existo eu estou aqui. Confiança que o site do Google está lá. Confiança que a globo vai passar a novela. Horário é ritual. Quando o telespectador faz a sua programação rompimento com a ritualística de meio século. CONSCIENCIA PRE PREDICATIVA.

Ordem cognitiva um explica e outro entende. Gestualidade é pré predicativa, por exemplo se o aluno virar de costas.

Comunicação normalmente se preocupa com conteúdo. Harry Pross percebe que há algo antes do conteúdo.

Jovens buscam lugar onde há algo, onde ele é acolhido.

Faculdade é o único lugar de confiança para dizer eu existo. É o lugar da confiança que não é decidido racionalmente. Organiza confiança em algo que torna relevante para ele. Pode ser no trabalho, na igreja universal na faculdade.

Consciência crítica para Harry Pross é saber que os signos são diferentes dos objetos.

CAP 2
Diferença entre signos e símbolos.
Símbolos tem poder de envolvimento que abarca um pacote de informações e sentidos e conjuntos de vivencias, é uma classe de objetos.
Símbolo ser ativista de ONG feminista é um signo mais forte que o próprio nome Luana.

Relação com os símbolos não é mais com um único objeto como são os signos mas sim com uma classe de objetos. Alguns signos terão o poder de condensar um pacote de informações que passa a ter uma vida maior que as pessoas que vivem aquele contexto. Perspectiva simbólica do socialismo, do catolicismo ou de outras ideologias são maiores que as pessoas. Símbolo igreja católica tem história de vida de 2000 anos, Leonoard Boff tem 60 anos.

Nossas relações comunicativas não são só dadas na linguagem. Há símbolos que eu já me encontro dentro. Me cabe decidir se vou continuar a usar. Comunicação não está só no ambiente da linguagem articulada mas sim está inserida em um contexto simbólico. EFEITO GULLIVER. Existem formas de comunicação anteriores a linguagem. E existem formas de comunicação simbólica que são tão PRESENTATIVOS que não se percebe que esta envolvido por ele. Símbolo é tão envolvente que ao nos aproximarmos já estamos envolvido. O que Pross sugere é que se perceba que os símbolos estão lá, deve-se buscar fontes que não vêem os mesmos símbolos.

Símbolo liberal ou socialista não é poroso. Impede que haja diálogo entre as partes. A realidade não é liberal nem socialista.

CAP 3
Casamento símbolo de reconhecimento social não meramente símbolo religioso. Pessoa que atende um pedido de batismo de filho de mãe solteira esquece que é símbolo. Pode simplesmente negar o pedido por não ter ritualística ou acolher com base na visão que apenas se busca simbolismo social.

Estudar comunicação é perceber as brechas de transito entre o que está posto e as possibilidades. Tem de desmontar os signos e remontá-los de acordo com as necessidades. Reconstrói de outra maneira.

Harry Pross vem da época do nazismo. Quando um símbolo está se tornando muito forte é perigoso. Ser corintiano dificulta fato de passar perto de pessoa de camisa verde por exemplo.

Dono do mundo que eu domino, que eu tenho autoconfiança pelos símbolos. Aqui eu sou. O que eu sou não está dado. Eu tenho de construi-lo. Símbolos podem ser modificados ou substituídos. Pode haver ao invés da negociação com o outro a simples exclusão.

Hoje em dia o discurso da diferença é impor minha diferenças aos outros?

Transformar símbolos da academia da universidade em símbolos imutáveis impostos a todo o resto da sociedade é um risco.

CAP 4
Homem adquire valor quando fica em pé. Distingue o estar deitado de estar em pé. Ao ficar em pé demarca lugar autoridade. Nós só sentamos com iguais ou com diferentes que aceitamos como interlocutor.

Ficar em pé gera hierarquia, estar em cima subir na vida.

PARADOXO SIMBOLICO = o símbolo esta ali mesmo quando não se está ciente dele.
Dinheiro não é tudo mas representa tudo
Policial não é o poder mas representa o poder.
Exige persuasão, o símbolo que está colocado está ali para afirmar alguma coisa que não está. É obrigatório fazer declaração de imposto de renda. É obrigatório tocar o hino antes de partida de futebol.

O símbolo como controle, estado se faz presente na nota paulista por exemplo.

TOTEMISMO.
Política é determinada por símbolos não só por pessoas e convicções. Obriga os outros a reconhecer os seus símbolos. Quem não é do grupo é destruído e por vezes morto. A vida política de todos os dias é totêmica. Ao estar envolvido diretamente ou pela omissão, não há a separação entre signo e coisa. Casal da Nicarágua (Imelda) é símbolo de segurança, solidez para a população.

Fiel que quer por a mão no símbolo religioso deixou de perceber a distinção entre o símbolo e a coisa. Quer encostar na cruz porque a cruz é por si o sagrada não simplesmente representa o sagrado.

João Paulo Evaristo Arns: todos nós temos as mãos sujas de sangue.

A ordem é a ordem dos meus signos.

Procissão de Belém confusão porque as pessoas queriam tocar.


24 de setembro de 2010

Compulsão de símbolos ainda que seja uma possibilidade nos faz submeter obrigatoriamente a uma ordem
Para sair de uma ordem obrigatóriamente cai em outra ordem. Para perceber as outras ordens tem de fazer um distanciamento.
Perigo é um conhecimento muito específico impedir o diálogo com os outros conhecimento.

Texto A Fixação das crenças.
Livro: A sociedade do protesto
Livro La violência de los símbolos sociales
Livro Introduccion a la ciência de la comunicacion.

Mecanismo de fixação das crenças e o encantamento e quando está nesse estado perde-se a capacidade de distanciamento.

Fashion week, trabalho, congresso também são ordens simbólicas. Parece que é só lazer ou trabalho mas é uma ordem simbólica.

Desafio de compreender e tolerar as ordens de fora. Desafio é o distanciamento, saber que a vida os valores a pessoa é muito maior que a ordem simbólica. Ex. nasce filho tem de parar a ordem simbólica do mestrado.

Porque as pessoas seguem as outras no twitter? Por causa da nossa compulsão aos símbolos.

O importante é buscar o significado das pessoas seguirem outras. Não os porquês. Os porquês são muito lógico. Temos de entender o que aquela representação trouxe para as pessoas. Jabor é comprado como um mestre um guru que critica ironicamente e o melhor não faz as pessoas se mobilizarem, é passivo.

Ser humano cria representações que tragam significado para o conjunto da vida dele. Algum lugar de representação em que se coloca como tal e é reconhecido como tal.
Ex. franciscanos que andam vestidos como são Francisco de Assis descalços andam por aí conversando com pobres. Começou em Campinas e hoje é tem milhares de rapazes.
Essa representação de usar o símbolo de São Francisco de Assis, é a mesma que usar o símbolo da Tessália. São representações que dão sentido a vida das pessoas.

Gay Talese no fim da guerra todos jornalistas eram filhos de imigrantes, pobres portanto. Hoje os josrnalistas freqüentam os mesmos círculos de amizades dos políticos. Isso prejudica a imparcialidade. E o distanciamento.

Livro Jornalismo e desinformação, muita proximidade também prejudica por exemplo saber se a pessoa é kosovar ou não.

Idolatria pessoas não se represntadas em outra figura tomam o Neymar por exemplo como o que pode solucionar, mesmo que isso tenha tendência ao autoritarismo.

Antes arenistas ou mdbistas ordens fixas. Agora não tem cartilha. Jovens acabam escolhendo a ordem que mais lhe diz respeito.

Cuidado com a palavra mascara. Ela pressupõe uma essência, mas não existe essência sempre há uma ordem simbólica. Claro que as vezes tem violência simbólica (briga de torcidas) mas via de regra não temos de julgar temos de entender que essas ordens simbólicas fazem parte da vida cotidiana.

Claro,escuro, alto e baixo, dentro e fora são experiências polares, DIALÉTICAS, ou é uma coisa ou é outra. FUNCOES PREDICATIVAS.

Entre um ponto e outro tem um espaco para entrar em um grupo tem um respectivo rito de passagem. Quem esta dentro do grupo reivindica para o grupo o dentro contra o fora
Espaco de corredor é altamente relevante. Um mundo dentro e outro mundo fora. Relevante saber quais são os pontos que estão no corredor. Na experiência DIALÓGICA. Percepção do não é determinante para a criança, para sua formação como identificador do outro.


SIMBOLO E SANCAO.
Estado faz simbologia encarnada a ponto de virar ritual
Pessoas se tornam portadoras do símbolo.
Se não houver negociação o símbolo é a coisa.
Mecanismo interno vai escolher um inimigo externo.
Essa relação está presente nos lugares mais insuspeitos.


Universidade e igreja que são lugares de acolhida não seguem como deveriam a horizontalidade, pelo contrario é hierárquico, eu e os outros, dentro e fora isso vem de nossas relações pré predicativas.


Los mass mídia ssao meios de trasportar símbolos por CAMINHOS SIMBOLICOS.
Já não é necessário mandar soldados, só símbolos então ECONOMIA DOS SINAIS

Com a técnica cada vez mais evoluída a separação entre imagem e coisa pode ser mais difícil de ser separada. Separação de símbolo e coisa se torna menos evidente.

FASCINACAO PECULIAR PELO MASS-MEDIA
Efeitos mais persistentes dos mass media não são racionais mas sim emocionais.

O debate entre teorias funcionalistas (EUA) e teoria crítica (Frankfurt)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

contrastaremos primeiras 3 teorias funcionalistas com a teoria 6 (teoria crítica escola de Frankfurt)

funcionalistas fazem pesquisa administrativa úteis para as pessoas que gerenciam empresas de comunicação , que estão preocupadas com estímulos e resposta, preocupadas com o processo.

Contexto de guerra fria. Por exemplo termo vigilância sobre o meio ambiente (olhar o que o outro lado está fazendo).

MODELO DE LASSWELL
ESTRUTURA DA COMUNICAÇÃO
 Quem? Emissor Análise de Controle
 Diz o quê? Mensagem Análise de Conteúdo
 Em que canal? Meio Análise dos meios
 Para quem? Receptor Análise de audiência
 Com que efeito? Efeito Análise de efeitos

Modelo inspirado no modelo de Aristóteles.

FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
 Vigilância sobre o meio ambiente, meios de comunicação permitem que as pessoas tenham informação para calibrar suas ações no dia a dia. Quem trabalha na bolsa por exemplo está fazendo vigilância o tempo todo.
 Correlação das partes da sociedade em resposta ao meio. Com base nessas informações as pessoas calibram seus contatos.
 Transmissão da herança social de uma geração para a outra. Cuidado com a saúde, com o caminhar, o respeito ao outro no transito já fazem parte da herança, mas meios de comunicação podem às vezes reforçar. Não é somente dos meios mas meios acabam reforçando essa herança.

Palavra função muito relacionada a sistema, meios de comunicação de massa mantém os sistemas.

Comunicação de Massa
Lazarsfeld e Merton (sociólogos EUA)

MASS MEDIA importantes porque estão em todos os lugares. Geração muito marcada pelo poder da propaganda de Hitler

AGULHA HIPODËRMICA um por um é atingido e garantem força aos meios de comunicação. Lazarsfeld e Merton discutem da absolutizacao dessa agulha. Entendem o receptor com senso de realidade. Eficiência não coercitiva mas sim persuasiva. Dá para manipular, mas não pela coerção, mas sim pela persuasão.

1. A preocupação social como os Mass Media
2. O papel social da máquina dos Mass Media
3. Algumas Funções Sociais dos Mass Media
3.1.Função de atribuição de status. Celebridades. Estar presente na media por si só já confere status. Podem emprestar seu status aos produtos, podem influenciar as pessoas a comprar esses produtos.
3.2.Função de reforço das normas sociais. Política Reforçam o status quo. Padrão de como devem ser as pessoas.

1948 por exemplo não havia necessidade de geladeira (água era gelada direto das minas dagua) mas foi criada uma estratégia corporativa para criar a necessidade de compra desse eletrodoméstico.

Ano de 1948 foi ponto de inflexão. No final da guerra e ainda não se sabia ao certo quais seriam os efeitos dos mass media. Informar ao vivo um desastre por exemplo pode gerar pânico.

DISFUNCAO NARCOTIZANTE é a principal colaboração de Lazarsfeld e Merton
Alguns assuntos se tornam banais e nada é feito a respeito.
Até para os educadores é importante: se soterrar aluno com conteúdos eles vão desistir do todo.

Precisamos aprender a esquecer Boris chama de resiliência,

Livros sobre cognição das crianças na rede:”Navegar no ciberspaco” e “games na rede” da Silvia Santanela.

Toni Brandão jornalista que escreve para adolescentes meninos.


Função social da máquina dos mass media, propaganda com objetivos sociais.
Três condições:
6.1. Monopolização divulga pelos meios de comunicação, ausência de contrapropaganda
6.2. Canalização canaliza expectativa que é de todos
6.3. Suplementação faz campanha face a face para reforçar



Escola de Frankfurt
Crítica da Comunicação como Mercadoria
Indústria Cultural

Livro a teoria cr[itica ontem e hoje de Barbara Freitag para quem for usar os frankfurtianos na tese.

Padronização industrial, distribuída de forma racionalizada empresarialmente, o que acaba gerando vulgarização. Fabrica de livros, fábrica de CDs, fábrica de cultura, por isso industria cultural.

Essa industria cultural mostra que o mundo está em ordem.

KANT o que é iluminismo, homem pode pensar com a sua cabeça, IMPERATIVO CATEGÓRICO É A RAZÁO, A LIBERDADE.

INDUSTRIA CULTURAL o imperativo categórico é TU DEVES SUBMETER-SE.

1950 ficou conhecido como ANO SANTO pois veio a nossa senhora aparecida e parou a cidade. A medida que o esclarecimento aumenta a cidade tem outras crenças e desmistificação. Em 1990 Madona, cantora de rock, vem a cidade. A industria cultural remistificou ANTIDESMISTIFICACAO, ocorreu um ANTI-ILUMINISMO.

Industria cultural faz o contrário do Iluminismo que queria que as pessoas pensassem por si mesmas.

Para Umberto Eco (o criador de O nome da Rosa) industria cultural faz o fim do mundo não faz as pessoas melhores para participar da democracia. Umberto Eco denomina de APOCALÍPTICOS E INTEGRADOS.
 “A imagem do Apocalipse ressalta dos textos sobre a cultura de massa;
 a imagem da integração emerge da leitura dos textos da cultura de massa”.
Umberto Eco


Limites do tribunal
 Duvidoso gosto pelo maniqueísmo. (pré predicativo pelo conceito do Harry Pross)

 Reducionismo no qual parece “mais importante a posição de advogado ou acusador que a prática radical do pensamento.

Tribunal é valido para o homo sapiens, desconsidera Homo demens por exemplo.
 Homo Somaticus e Homo Ludens
 Homo Sapiens e Homo Volens
 Homo Loquens e Homo Faber
 Homo Socialis e Symbolicum
 Homo Demens (instabilidade, incerteza...)
 Homo Sapiens Demens
Fonte: MORIN, Edgar. O Enigma do Homem.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

SEMIOTICA
ESCOLA AMERICANA
(próxima aula escola francesa e russa)

Nobel para chinês dissidente nos faz imediatamente chamar Paulo Sergio Pinheiro, ativista de direitos humanos, puxamos para o que conhecemos. Temos apenas um modelo de aberto ou fechado. Democrático ou autoritário.

Para sobreviver no universo caótico inventamos signos.

Peirce tenta descobrir como conhecemos as coisas

OBSERVAÇÃO ABSTRATIVA
Capacidade de observar as coisas pela experiência é uma inteligência científica que todos os seres racionais praticam sem saber que se chama SEMIÓTICA.

Kant chama de categorias os signos. Peirce separa essas categorias em primeiridade, secundidade e terceiridade.

Normalmente ao observar o objeto já quero categorizar transformá-lo em signos. No projeto de pesquisa se deixar tocar pelo objeto. Não perder o frescor do objeto logo de cara transformando-o em signo fixo. Saborear sem amarrar na primeiridade, na secundidade.

Por outro lado na Comunicação estamos a todo momento obrigados a converter em terceiridade. Dizer que alguma coisa é.

Ligar uma coisa a outra SEMIOSE.

Gripe suína tinha lista semiótica de sintomas. Veterinário estuda 2 anos de semiótica porque tem cheiros, sentimentos e circunstäncias que tem de ser lido para diagnosticar o animal, os parentes do cachorro por exemplo não conseguem contar quais são os sintomas.

Entrevista no roda viva com Toscani que escreveu a publicidade é um cadáver que nos sorri

Um Signo é REPRESENTAMEN, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a alguém isto é cria, na mente dessa pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido. Ao signo assim criado denomino
INTERPRETANTE do primeiro signo. O signo representa alguma coisa seu objeto. Representa esse objeto não em todos os seus aspectos mas com referencia a um tipo de idéia que eu por vezes, denominei FUNDAMENTO do representamen

Semiótica é a única ciência para a qual Deus existe. =D não como entidade superhumana mas como signo.

Pesquisar livro Os símbolos vivem mais que os homens. (Baitelo, Eugenio, Wulf)

Se for lecionar semiótica na graduação usar o livro Semiótica aplicada de Lucia Santaella.


Filme disponível na Internet “a revolução não será televisionada” golpe de estado contra Chávez. Convite para co autoria de um artigo sobre semiótica usada pelos dois lados. Montagem dos signos é muito importante.

Primeiridade
É o modo de ser daquilo que é tal como é, sem referência a qualquer coisa. Pura qualidade de sentimento.

Secundidade
 Momento da surpresa, do choque, do conflito.

Terceiridade
síntese intelectual [...] pensamento em signo


SEMIOSE ou a;ao do signo
Um signo provoca na mente de uma pessoa um signo equivalente: o interpretante

OBJETO
 Objeto dinâmico: o objeto em si próprio.
“Tudo aquilo sobre o qual podemos pensar ou falar ou ainda o tema que determina o signo”.

 O objeto imediato:
o objeto tal como está representado.
“Aquele aspecto que o signo recorta do objeto dinâmico ao representá-lo”.

INTERPRETANTE
 Interpretante imediato. Tudo aquilo que um signo está apto a produzir em uma mente interpretadora.

 Interpretante dinâmico. Aquilo que o signo efetivamente produz em cada mente singular. Pode ser emocional, energético ou lógico.

 Interpretante em si ou final. Modo como qualquer mente reagiria ao signo, dadas certas condições.

RELAÇAO DOS SIGNOS COM O OBJETO

 Ícone. Mostra uma qualidade que é similar à do objeto a que se reporta.

 Índice. Um signo que mantém uma conexão física ou relacional com seu objeto.

 Símbolo. Um signo que mantém uma relação baseada em uma lei de representação.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

fazer artigo sobre enciclopédia INTERCOM.PDF
Disponível no Google, na fundação Joaquim Nabuco.
Para depois o Luis Mauro colocar no site.

Usar apenas a palavra semiótica não usar semiologia pois é um preciosismo, errado. Congresso de 1973 de estudantes dos signos fez a opção pelo termo semiótica.

Levi Stauss no Brasil assim como Ferdinand Soussir na França começam a pensar as ciências humanas como estrutura. . Apesar da diversidade de culturas. Criança nunca fica sozinho. Cru e cozido denota diferença antropológica.

Ferdinand Soussir tentou desvendar a estrutura de todas as linguagens. Se a pessoa não tem repertório não entende o representado como signo. Então qdo se refere a linguagem se refere a língua. Em Peirce é diferente, toda linguagem, não só a língua é objeto de estudo.

Roland Barthes leitor de Soussir e no ambiente do estruturalismo, tenta estudar objetos com teoria da linguagem de Soussir.

A aula de 1977 no colégio de France: linguagem tem característica quase facista. Obriga a dizer em uma determinada ordem. Somos tão treinados a desenvolver a linguagem que quase somos obrigados a usar a linguagem específica do local, do momento, da situação.

Linguagem da fotografia prescinde a princípio da linguagem pois é fenômeno físico e químico. Escrita da luz = foto grafia.

A confiabilidade da fotografia vem dessa denotação científica. A pessoa que vê não se dá conta da conotação proveniente da edição, dos cortes, das montagens. Mitologia de que fotografia é cópia da realidade.

Paradoxo da fotografia mesmo quem sabe que tudo é montagem. Montagem e manipulação está intrínseca. O desafio é deixar o olhar ciente disso.

Livro de Roland Barthes Mitologias capitulo sobre Strip Tease a hora que o corpo está nu é o momento em que está mais coberto de signos. Maior símbolo possível. Pessoas estarão ofegantes. O natural transformado num signo muito forte.

Luciano Guimarães livro as cores na mídia. Desenvolve a semiótica na cultura.

A cultura tem mecanismos para tratar cada elemento da fotografia como texto cultural. Para Luciano os fenômenos da mídia como texto cultural.

Essa semiótica tem origem na URSS. Não analisa o signo individualmente.

Peirce analisaria cachecol como signo. Barthes estudaria como signo compondo uma imagem. E Luciano entenderia o mesmo cachecol como tecido cultural. Todos os fenômenos da cultura são textos culturais. Está ligado ao ambiente, pode ser usado em um dia e não em outro em um ambiente e não em outro. Descoberta de como são montados esses textos não interessa se a foto foi montada ou cortada, mas sim como é tecido o texto cultural.

Semiótica da cultura nasce com LOTMAN e IVANOV em 1959, russos não são como nós mesma cultura país inteiro. Russos sensíveis ao uso de 2 linguas nas famílias, o que implica no jeito de sentar de comer, carregado portanto de diferentes visões de mundo. Se interessam em saber como esse texto cultural é montado. Textos são sistemas.

Obs. Frankfurtianos (filosóficos) são antes dos soviéticos (antropologia cultural)
Frankfurtianos escaparam do nazismo (Adorno e Hokeirmer) ou morrem na fronteira (Benjamim se suicida).





sexta-feira, 22 de outubro de 2010
ESTUDOS CULTURAIS BRITANICO
Stuart Hall (1932 na Jamaica colônia britânica)

1964 CCCS

Hoggart, Raymond Williams e Stuart Hall

1964 - Universidade de Birmingham
Center for Contemporary Cultural Studies

Relação cultura / comunicação
Cultura como rede de práticas e relações na vida cotidiana.
PARADIGMA DAS MEDIAÇÕES

na America Latina

Precursor Jesus Martin Barbero livro Dos meios às mediações

No Brasil
Mauro Wilton de Souza (ECA/USP) livro coletânea com Jesus Martin Barbero chamado Sujeito: o lado oculto do receptor

Guilhermo Orozco

Nilda Jacks – Querência cultura regional como mediação simbólica.

Mauro Wilton de Souza pesquisas de recepção, pesquisas a respeito da recepção da cibercultura,



Ambos os modelos têm influência marxista como chave de interpretação. .

Stuart Hall de família negra que freqüentava meios sociais brancos na Jamaica. Por isso vai a Inglaterra para estudar literatura em Oxford. No universo dele a leitura marxista justificava a Jamaica deixar de ser colônia e assumir sua independência. Ao estudar a classe trabalhadora britânica percebeu-se que há coisas não explicáveis pelo marxismo tradicional superestrutura (vida cultural, possibilidade de idéias) subestrutura (vida real em que as pessoas estão inseridas. Os operários contudo não recebiam as informações de forma passiva, condição de classe não era o único lutar para interpretar a cultura. Universo cultural não é determinado necessariamente pela condição de classe. O lugar que a pessoa ocupa na sociedade permite pensar determinadas coisas, ter acesso a determinados lugares, mas não é foco determinador. Marx nunca disse ser determinadora a economia. Mas as leituras feitas depois colocaram a situacao economia como determinante da condição humana.

Operários participam também da família, da igreja, do clube, tem pratica cultural não determinada a sua situação de classe social.

Hall vai trabalhar em universidade aberta (onde podem participar os que não podem pagar também).

Precisamos valorizar a influencia marxista para os estudos culturais mas ao mesmo tempo temos de relativizá-las

Barbero nasceu na Espanha e veio para a Colômbia com 25 anos. Meios eram pensados como opressores da classe trabalhadora. Na America Latina até o final da ditadura entendiam-se os meios como mantenedores do status quo, alienantes, manipuladores. Fundamentação estava no marxismo. Que era a leitura que vinha da escola de Frankfurt. Futebol, novela eram considerados alienação das massas. Barbero diferentemente vai estudar as classes trabalhadoras como elas assistem os programas. Ou seja leitura marxista tem de ser complementada pelo estudo da pratica cotidiana das pessoas (mediações). Então tem de estudar a influencia dos meios mas também as mediações que são feitas entre as pessoas. Pratica de vida cotidiana interfere na recepção.

Nilda Jacks analisa novela pedra sobre pedra em uma vila Querência (bem retrato do interior do Rio Grande do Sul musica Querência amada é como um hino do estado). O que interessa na Querência é a pratica cotidiana, a forma de fazer bolo, como tomar chimarrão, fazem dança nos centros de tradições gauchas. Querência lugar onde ele esta em casa. A querência, o lugar, funciona como mediação simbólica da novela. Informação da novela às vezes é recebida como foi prevista e äs vezes é alterada.


Antes a ênfase era classe social (questão econômica) agora não é só econômica ela inclui também a cultura.

Outras mediações podem ser mais fortes que a oficial. Bolsista da FAPESP que teria de mandar relatório semestral de bolsa sanduíche informa que não conseguiu terminar nada pois se apaixonou.

Tem de sentar e ver o que está acontecendo ali PRATICA ETNOGRÁFICA implica a presença do pesquisador naquela situação.


Interpretação da mensagem televisiva (Stuart Hall)

Posição dominante ou preferencial
Sentido da mensagem é decodificado segundo as referências de sua construção.

Posição Negociada
Sentido da mensagem entra em negociação com condições particulares dos interlocutores.

Posição de oposição
O receptor interpreta a mensagem segundo uma postura alternativa. Troca o canal por exemplo, critica tudo que o Galvão fala por exemplo.




Mediação não é intermediação. não é tampouco filtro. não é intervenção ou censura no processo comunicativo.

Mediação

 Como discursividade específica que vincula diferentes temporalidades ou sociabilidades.
 Como estruturas e práticas vinculatórias.
 Como instituição ou local geográfico.


 Mediação: conjunto de elementos que intervêm na estruturação, organização e reorganização da percepção da realidade em que está inserido o receptor (JACKS)

 A prática da comunicação inclui
 Sociabilidade
 Ritualidade
 Tecnicidade (MARTÍN-BARBERO)


Cultura eletrônica ainda precisa ser estudada
 Cultura oral (lógica do relato)

 Cultura escrita (lógica do argumento)

 Cultura eletrônica (?) ainda não se sabe ao certo qual é a lógica.



Leis fundadoras da cibercultura.
Liberdade de emissão pode emitir de qq lugar
Reconfiguração de redes
Reconfiguração dos formatos midiáticos e práticas sociais

Conceitos continuam valendo todos só que a tecnologia que está utilizando não está vinculada a um pólo emissor.

Ciberespaco é nova sociabilidade, individualismo exacerbado. Heideger técnica e sociedade Livro Ensaios e conferencia.

Estamos treinados a fazer conexões, espaço de pensamento, tecnologia muda velocidade de pensamento e o jeito de fazer as conexões. Técnica problematiza o pensamento. Tecnologias permitem inclusive pensar o que é pensar, o que é o homem, o que é o pensamento. Questionar o que é pensar agora que as tecnologias estão no meio. Técnica era estudada como instrumentalidade do objeto. Passa a ser possibilidade interpeladora: equipamento altera o jeito de ver as coisas.

Historicamente filosofia produz conhecimento sob o eixo sujeito-objeto filosofia disjuntiva. Mas agora analisando por exemplo um baile funk eu sou sujeito e objeto. Então agora .os sujeitos são quase sujeitos e quase objetos. Já estamos misturados. Quase sujeitos e objetos como Morin sugere. Ao invés de usar receptor usar o termo interlocutor. É protagonista, conceito de mediações, onde está o camarada.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Etiene tradutor é professor da Unicamp, curso de multimeios, é antropólogo que trabalha com índios no interior do Brasil MT.

WINKIN
Perspectiva diferente na comunicação.
Critica o modelo linear (telégrafo) da comunicação e apresenta o modelo orquestral.

MODELO LINEAR teoria matemática da informação. ligado a técnica. Origem na Cia Bell telefônica. Espera-se que a técnica esteja funcionando. Winkin critica
• SHANNON que se preocupa com o problema da transmissão da informação, codificação e decodificação. Informação no sentido da estatística, da matemática. Impulsos elétricos (não digitais como é hj). Campo da engenharia. Preocupado com a qualidade do sinal elétrico para melhorar a transmissao. TEORIA DA INFORMAÇAO. Ruído atrapalha a comunicação. Fonte é pessoa emissor é máquina receptor maquina e destinatário pessoa.
• WIENER importante para a gênese da cibernética, prevê retroação. Ambiente marcado por um sistema em que um elemento interfere no anterior. Modelo retroativo (circular). Timoneiro = cibernéticos (em grego). Usa a cibernetica para controlar os sistemas de balística da aeronáutica . fenômenos humanos não são só ação e reação as circunstancias interferem. Dados do input interferem no output e vice e versa. Não se trata de estímulo e resposta. Há outros fatores envolvidos.

TEORIA DOS SISTEMAS tem elementos que ajudam a entender a comunicação orquestral.

• GREGORY BETSON livro Naven escreve na déc de 30 descobriu que a antropologia pode ser influenciada por sua própria atuação ciberneticamente, mas na época ainda não conhecia a cibernética. Foi para nova guiné.


MODELO ORQUESTRAL ligado a cultura. Colégio invisível nas imediações de Palo Alto. Campo das ciências humanas sociais aplicadas. Ruído é fundamental.

Os autores citados por Winkin se encontraram muito pouco. Mais por trocas de arquivos.

Nossa cabeça é cartesiana ainda estamos pensando em dualidades, não estamos acostumados a pensar em termos sistêmicos.

A teoria geral dos sistemas afeta não só a comunicação como todas as ciências o que estou estudando é um complexo de elementos em interação.

Sistema é um complexo de elementos em interação. Carro forcado a situações novas quebra. Homem forcado enlouquece pira mas pode criar algo não planejado não previsto não quebra.

Na nossa formação o sujeito esta separado do objeto. Mas na realidade o sujeito se relaciona com o objeto a influencia é retroativa.

Morin substitui a palavra dialética (da teoria marxista) pela palavra dialógica. Para prever a influencia do objeto.

O desafio continua o mesmo: a inclusão do outro, a diferença é muito importante. Mas é muito difícil. Diálogo não é tão simples.

Winkin nasceu em 1956 e o Morin tem 90 anos.

Olhar para o objeto pode ser mais importante que correr em busca de teorias.

Exemplo de música sobre detalhes do dia a dia.

Exemplo de reportagem sobre Timor Leste.

VATISLAVIK é impossível a pessoa não se comunicar. Não existe individuo doente mental, ele esta relacionado a uma família.. as doenças são formatadas e reforçadas pela família. Modificação dentro de um sistema ou a modificação do próprio sistema. Cura é modificação do sistema todo. Tratar doenças é questão sistêmica, tem de ser analisada dentro de um conjunto.

BIRDSWHISTELL descreve uma infinidade de gestos e códigos mantém o sistema em atuação e realizam modificações cruzadas. Um gesto tem de ser lido no meio de um processo de interação. Um individuo só não comunica ele só pode fazer parte de um processo de comunicação quando tem mais indivíduos. Processo comunicativo já está acontecendo quando entramos nele. O casamento inicia a muito tempo antes da cerimônia quando começa a ser organizado e como instituição existe há séculos.

EDUARD HALL (não confundir com Stuart Hall) modalidades de distância. Proximidade. Como reagimos ao corpo do outro que esta a nossa frente. Em alguns em posso tocar em outros mantenho a distancia. Intima, pessoal, social e pública.

Carl Sagan Whale Communication. Não somos autores da comunicação participamos de um processo de comunicação. Inclusive outras criaturas como as baleias se comunicam. When it comes to communication, anything is possible.

28/10/2010

MESTRADO MIDIAS SOCIAIS

MESTRADO MIDIAS SOCIAIS AULA 6

NETWEAVING
Como tecer a rede como fazer
Termo do TIM BERNES LEE


CAMADAS DE JOHN VON NEUMAN 00010101Placa mãe HD, memória RAM ROM MAQUINA DE TURIN
Camada Robert Metcalfe criador da placa ethernet
Camada CERF E BOB (criador do tcp ip)Vinculada ao comutador em uma camada de rede TCPIP
Camada do sistema operacional. Do Word dos aplicativos
Camada do TIM Berns LeeCamada do brower.
Camadas ds redes sociais
Camada do ser humano porque cooperamos? Razão antropológica

Cada camada tem seu próprio controle sua própria hierarquia (até o nível do ser humana) a maquina é sistema fechado.

Liping frog pulo do sapo pular etapas do desenvolvimento.

Cooperar tem custo nas empresas. É diferente de colaborar.
Colaborar tem custo pessoal de tempo pelo menos mas é a própria do software livre por exemplo.

Precisa de fomentador para ter netweaving.

Para ter relevância social e sair da conversação = sistema banco de dados com cooperação. Informação user friendly.estruturada. não adianta vai ter atenção é a proposta de data mining do nytimes. Gente grande não é site do ig.




MESTRADO MIDIAS SOCIAIS AULA 4

Visão antropológica é a melhor pois menos sujeita a crenças. Por isso melhor para ser usada em sistemas computacionais.

Mesmo as pessoas que fazem o bem pelo bem tem o benefício de sentir prazer em ajudar.

Custos dinheiro tempo trabalho e comida.

Cooperação e punição altruística sempre envolvem um custo para quem coopera ou se pune.

Tendencia é deixarmos de cooperar por causa da melhor relação custo e beneficio do free rider usa mas não coopera.


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RELEVANCIA – É ATENÇÁO.

Small groups já está resolvido, por afinidade, vão seguir.

O desafio é relevância para diversos grupos, para públicos diferentes. Aí quando o público é muito variado a pancadaria rola solta.

Como consegue numa lista aberta colocar assuntos interessantes para debate, sem entrar nos extremos e na pancadaria?

Broadcasting, tipo novela, consegue atingir muitos públicos, consegue lidar com as relevâncias nacionais.

Small groups apesar de consistentes são incompletos não conseguem dialogar com outros grupos.

Artigo da wired: the web is dead está errado, já teve muito debate na rede sobre o artigo e inclusive a Wired já se retratou.

Contexto é diferente de palco. Computador é um palco, twitter é um palco aberto, como se fosse uma praça pública. Para discutir política no twitter tem de chamar para um parco específico.

Sistemas imersivos o primeiro é o usado pela igreja.

Contexto não é elaborado pelo homem como o palco que é coisa preparada.
Contexto é o ambiente em que se vive.

A internet também tem seus palcos. Tem de chamar a pessoa do seu contexto e colocá-lo no palco específico de atenção. Palcos de relevância.

Obs. Temos de seguir Carl Popper. Contestar todas as verdades e afirmações.

A vantagem da rede é que podemos estar em pequenos grupos e em grandes grupos ao mesmo tempo.

A COMUNICACAO PRODUZ OSTENSIVOS ESTIMULOS.
Um estímulo é um fenômeno projetado para obter efeitos cognitivos.
O estimulo deve ser mais relevante que qualquer outro fenômeno externo ou representação interna (está brigando, não presta mais atenção em nada) (problemas pessoais distraem as pessoas da comunicacao).
O estímulo pode ser dirigido a quem considera relevante


Não existe mais TV que era tubo de catons. Hoje em dia a TV é um display.
Computador vai continuar para programar.
A TV não é para produzir é para interação.

TEORIA SOBRE RELEVANCIA
O problema não é tanto para avaliar os efeitos contextuais e esforço de processamento a partir do exterior, mas para descrever como a mente avalia os seus próprios resultados e os esforços interiores e decide como resultado a prosseguir os seus esforços ou realocalos em diferentes direções (SPERBER, WILSON)

Relevância é uma questão de grau, não sabemos como os graus de relevância são determinados, mas sabemos que existem esses graus de relevância.

Relevância pode ser definida como a rela;ao entre a suposição (certeza) e o contexto.

Marcelo Dascal
A linguagem é uma tecnologia, isso nos diferencia dos demais animais. Ela serve para representar o mundo, para entende-lo e sobreviver.

Os sistemas de relevância hoje não são perceptíveis em um palco. Por exemplo, na Amazon lista de livros recomendáveis são feitas por computador. Não percebemos que houve interação humana ou de pessoas, se são avatares ou seres humanos.

Mídia tem uma relação. E a relevância envolve relação.


No próximo trabalho prestar atenção à síntese = a b e c portanto d.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Reputação nas Redes

Reputação
Relação de confiança
Credibilidade
Freqüência de confiança ( transferência ou adquirida ) .
Natureza (tb é o atributo da reputação para o bem ou para o mal).


Livro Information a very short introduction de Luciano Floridi Oxford


Mercado livre reputação feita por quem comprou o produto. Então é uma boa métrica porque além da porcentagem tem os comentários.

Modelo é redução de realidade é limite, é recorte, é sistema modelado, não tem todas as opções da realidade. Modelar reputação é problemático por causa disso.

Conhecimento processo cognitivo.
Conhecimento verdadeiro é tipo de conhecimento.
Conhecimento conjuntural pode ser
Rede social como saber que (estrutural saber quais são os mecanismos da bicicleta) não saber como (básico instrumental bsaber andar de bicicleta).



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Poliana Ferrari livro A força da mídia social (usar como modelo de dissertação), Jornalismo digital e Hipertexto, hipermídia


Recomendaçõe sobre textos ensaios
- fazer textos reflexivos.
- azeitar melhor o texto para construir um corpo de texto
- Marcos Heel / Gociola orientador na banca de qualificação roteiro multimídia / recoletivo como fazer áudio visual cooperativo / captação coletiva e depois ordenar
- palestra radio no teccred.
- estudar melhor se pegou ou se morreu as redes montadas pelo filme é uma hipótese para o paper.


Trol é o que faz pentelhação na rede. Função é só pentelhar.

Assistir
Serie Numbers do RIDLEY SCOT que fez Blade Runers e do Tony Scot
FBI matemático e viúvo.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

participação, agregação e recomendação.

Tornar mais interativa e amigável assim como a TV o radio e o papel são tecnologias amigáveis,.webbrowseadas usa browser na web. O browser é que permite usar twitter, Orkut.

Outlook não é webbrowseado, usa protocolo STPP POP. Webmail é webbrowseado vc vê na web o protocolo é http.

Em tecnologias webbrowseadas convivem profissionais da comunicação, público em geral e especialistas.

Livro Andrew Keen sobre cultura do amador (buscar vídeo no globonews). Mas qualidade é no sentido frankfurtiano cultura ou é informação de interesse e relevancia social, para entender fenômenos sociais. Não preciso falar de filarmônica, posso falar de funk mas a abordagem é que torna importante. Mas a qualidade das abordagens tem abaixado. Por exemplo processo eleitoral baixo que vivemos.

Os produtores de mídia ainda se comportam como se estivessem na era da escassez da informação. Agora nova relação tem de ser construída. Não na qualidade de detentor da informação mas sim na relação de confiança, crítica, tem de retrabalhar hierarquia. Todos são detentores das informações

Web 2.0 não. Web de dados. Antes era índex HTML tudo em pastinhas. Antes era arvore pagina principal e ramificações.
Em 1997 NYT produzia em FTP e subia em HTML tinha de saber programar.


Fase pré web computador tela escura
Fase web com pastinhas html. Linear. Web 2.0 não suplantou a web 1.0 a de pastinhas continuam existindo.
Agora não preciso programar bloger permite que eu atue sobre o programa deles. Posso simplesmente escrever dados. Mas é uma estrutura fechada, não dá para inserir uma estrutura de chat no blog por exemplo. Não pode retirar o logo do bloger. Hoje ainda é HTML mas é com banco de dados, usuário pode alterar o banco de dados . hoje ele não coloca mais dados pastinhas, coloca na rede em HTML em banco de dados ou seja informação estruturada. O NYT grava todas as suas reportagens indexadas em banco de dados. O HTML só busca nos indexadores.
Web de dados pode extrair os dados. São bancos de dados visíveis em XML. Para poder qualquer pessoa extrair dados de vários bancos de dados. Hackers jornalistas fazem isso. Ver site donosdamídia.com.br. Pedro Valente

Banco de dados em XML na Inglaterra já estão todas as contas publicas, qualquer um que souber mexer nos bancos de dados pode usar os dados como quiser.

Ler coluna IDG NOW tecnologia e comunicação Walter Lima. (Coutinho também escreve nesse idg now)

Jornalismo está caminhando para o especialista denovo.

Artigo visualização de dados estruturada por banco de dados digitais sintoniza o jornalismo com a complexidade informativa contemporânea. De Walter Lima. Intercom 2-5 setembro de 2010

Essa web de dados permite agregadores como o Google news. Agregador porque só junta num lugar, não altera. Igoogle faz isso

Isso também permite recomendação, mais adotados como favoritos hoje do Igoogle.

DIGG sistema de recomendação de notícias. Existe um certo controle via moderação. A comunidade de usuários vota na noticia
REDIT mesmo sistema de recomendação de notícias do DIGG mas com código fonte todo aberto. A pessoa pode rodar seu próprio código fonte e sugerir para o moderador a implementacaol


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

só tem fibra ótica no Brasil em Pinheiros.

Nós regredimos nesses 8 anos.

Agora com a liberalização das empresas de telefonia para distribuir conteúdo de internet e TV a IPTV vai ser uma realidade.

A cultura não tem IPTV tem web TV. Não garante banda e não garante todos os serviços interligados.

Poder do áudio visual.

Broadband TV onde conecta todo conteúdo internet e TV também demonstra o poder do áudio visual.

Por mais que a globo tente ficar broadcast fechada não vai conseguir pois há programas no IPAD por exemplo METAMIRROR pega o sinal da TV e carrega as redes sociais. Transforma o sinal unidimensional em bidimensional.

BBC é um grande exemplo de conteúdo já para rede. Por ser pública e de ter contudo colaborativo interativo mereceria um bom estudo de caso aqui no Brasil. Red Button abre a ferramenta interatividade. BBC tem um IRC dela, as pessoas ficam em rede nessa rede. Tem text mine garimpa os textos mais falados no chat e puxa as matérias da BBC relacionadas.

Todos esses conteúdos rodam em uma maquina computacional, John Von Neuman (não é computador nem TV).


Intel, Google, Sony e Panasonic estão criando a GOOGLE TV áudio visual multimídia interativa.

Estimular a criatividade via remuneração dos vídeos mais assistidos.

Subir um app na Apple é gratuito mas dada a dificuldade ganha capital prestigio.

Rede do NAPSTER é rede ad hoc. Tecnologia peer to peer. E Mule funciona como rede social, quanto mais vc disponibilizar mais banda vc tem.

COLLABORA TV ou C TV. Rede centralizada da AT&T onde o anonimato não existe pode assistir TV com os amigos e em 3 dimensoes.

Alchemy API é a empresa que faz a transformação de texto em conhecimento para a BBC.

Roteiro predeterminado organização mas as pessoas aleatoriamente vão fazer as partes. SOUR water flavor filme colaborativo japa.

Para o jornalismo cidadão tem de alguém tipo NY times organizar os diversos conteúdos. Subidos pelos diversos interessados.


Tem de ter organização porque não há um sistema de emersão espontânea . Se ficar livre vai ser só conversação.

Quem tem dinheiro não faz laboratório de media. E quem tem interesse não tem dinheiro. Programadores que custam muito caro inflacionam o preço de um media lab. Por isso as grandes tipo BBC usam start ups como a Alchemy API.

23/10/2010

Política na Sociedade do Espetáculo

I Seminário Comunicação e Política na Sociedade do Espetáculo
Organização: Grupo de Pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo
Coordenação: Cláudio Novaes Pinto Coelho

Proposta do Seminário: debater as relações entre as práticas comunicacionais e a vida política dentro do contexto da sociedade do espetáculo, tendo como foco a campanha eleitoral de 2010 e sua cobertura pelas diferentes mídias (impressa e eletrônica). Serão apresentados trabalhos, ainda em fase de desenvolvimento, de membros do grupo de pesquisa, alunos do mestrado e docentes da Cásper Líbero.

Público: membros do grupo de pesquisa e alunos do mestrado

Crédito: o seminário contará 1 crédito para os alunos do mestrado que participarem de toda a programação e apresentarem relatório sobre os principais temas debatidos.

Inscrições:os alunos do mestrado devem se inscrever na Secretaria da Pós ou por e-mail: nalva@casperlibero.edu.br

Programação


Sexta-Feira - 22 de outubro :19-22 horas

Cláudio Novaes Pinto Coelho - Apresentação do Seminário

Espetacularização da política, qual papel que a comunicação exerce nesse contexto.
Papel da mídia está interferindo?
Existe alternativas à espetacularização?
Quais as estratégias comunicacionais do lula, quais seriam as características do lulismo.


Emerson Ike Coan - Linguagem jornalística e publicitária na apresentação dos principais candidatos à Presidência da República na "Folha de S. Paulo"

Redução do espaco jornalístico pela inserção de peças publicitárias

Analise textual (técnicas de persuasão) e retórica (componente sedutivo da publicidade)

Democracia cosmética do Mauricio Sodré (o que comeram os candidatos em comício)

Foto pose tipicamente usado no discurso publicitário é usado no jornalismo sobre os candidatos. Ilustrações, ironias também típicas do discurso publicitário.

Conteúdo político e jornalismo tratado em linguagem rápida e superficial como na publicidade apresentação dos candidatos como produtos apelos a emoção e não à razão.

Estamos vivendo na sociedade do espetáculo no domínio do entretenimento o discurso é PUBLIJORNALÍSTICO aparecer aprazer VS saber prover

Jornal ganha características de revistas.

Maximo valor de atração sensorial e mínimo de informacional.

Debord a sociedade do espetáculo, não deixa dúvida que a política vem sendo espetacularizada. No nosso caso brasileiro é espetacularizada tendenciosamente. Grande mídia apóia implicitamente Serra.




Perguntas

Marcelo Blanco coordena campanha digital da Dilma.
Soninha coordena campanha digital da Soninha.

Principalmente na captura dos votos da Marina estratégias da campanha eletrônica teve de ter mais atenção.

Obama tinha equipe toda para refutar boatos.

Sergio Amadeu analise muito interessante do obama, já era figura conciliadora, como Lula, FHC e Marina. Dilma e Serra são figuras autoritárias. Discurso político é eu não nós.

Boatos atribuídos a partidários do Serra contra a Dilma eram mais bem feitos, atacavam pessoalmente, religiosamente, penalmente, opção sexual, aborto. O vice da Dilma é satanista. Quem produz esses conteúdos não é identificado. Pode ser que sejam controlados por alguém mas oficialmente não há ninguém identificável.

Expectativa de internet como espaco publico que estimule movimentos sociais e cívicos não se comprova. O que há é boataria e pessoas falando de si.

Bem significativo é dado de configuração de internauta.

Hegemonia ideológica da direita não se consegue mobilizar outras visões. Cobertura da mídia é mundo conservador e redes sociais também.

Plínio vai para os debates para trolar para encher o saco, está no lugar errado. Trol é no jargão do internauta aquele que entra no fórum para azucrinar o outro. Chistes, lúdico o tempo todo.

Só pode ser discurso sustentável quem já tem consumo no pré consumo as pessoas já são por natureza sustentáveis. Pobre não tem água energia nem produz lixo.


Canção nova padre augusto usou questão do aborto contra a Dilma.

Redes sociais foi usada para contra propaganda pautantdo a mídia mas de forma diferente da que foi usada pelo Obama. Comunidades contra eram sempre muito mais numerosas que as comunidades dos candidatos. No Chile também aconteceu isso.


Vanderlei de Castro Ezequiel - "Mãe dos pobres": espetacularização das questões sociais nas campanhas eleitorais

Trabalha com tecnologia da informação.

Apelo dos discursos para os pobres

Dados do IPEA 88% abaixo de 5 sal. Mínimos de renda familiar. Então grande maioria da população se sensibiliza pelo apelo aos pobres em época de eleição.

Esse publico é sensível à ajuda e por isso há a espetacularizacao da ajuda.

Pauperismo era questão de polícia, depois, trabalhadores se organizaram a questão social em questão política. Fome falta de habitação miséria saúde. Faz parte da contradição do sistema capitalista, da mais valia.

Estado ator capaz de minimizar efeitos da exploração para impedir revolução, contem as grandes massas.

Promessas são construção de imagens que acabam se relacionando com os eleitores. A sociedade não se relaciona com os candidatos mas sim com as idades projetadas.

Debord candidatos são produtos produzidos, tem marca tem slogan.

Onde fica a contestação? Não existe, é discurso uníssono. Espetaculariza. Origem causa de tudo não é discutida, já está posta. Esconde por tras da falha espetacularizada a ideologia do bem. Isso atrapalha quem vai fazer o bem.

Existe necessidade de sensibilizar grandes massas e esse discurso é muito eficaz. Ideologia é marcante na sociedade do espetáculo. Espetacularizacao interfere nas ações da sociedade. Dominação ideológica, formação de consenso, apaziguamento da questão social.

Como a dominação ideológica perpassa toda a sociedade torna-se fácil a utilização de um mesmo discurso pelos candidatos. Naturalidade da desigualdade.

Pedro Demo livro a Pobreza Política. Alem de não ter é coibido a ter. tem obstáculo a ter. esvaziamento da questão política através da ajuda ou do conselho (se qualifique estude) acaba dificultando a ascensão social.

Homem sem história. Processo de desigualdade se retroalimenta. Cidadania como dádiva se opõe a cidadania conquistada com muita luta social. Promessa de ajuda é canto de sereia. Espetacularizacao é brutal e escandalosa mas é o que temos no Brasil.


Gilda Azevedo dos Anjos - Pior que tá num fica? O espetáculo dos candidatos bizarros e dos famosos no horário político gratuito definindo votos.

Tiririca vira febre na internet e ultrapassa Dilma, Serra e Marina no Google em níveis de acesso. Causa indignação em poucos e diversão na maioria da população. Não faziam conta que não se discutia programa. Apresentação com escárnio.

Milton Santos, livro sobre cidadania.

O que Tiririca representa numa sociedade tão carente como a nossa.

Pior é que horário gratuito não é gratuito é dinheiro público de incentivos fiscais que financia para o povo se informar.

Tiririca 1,36só perde para Eneas 1,55

Performance passou na frente até dos artistas e famosos como mulher pêra, Cameron Brasil Maguila,

Cidadania é papel social contruido moral, institucionalizado socialmente (da Mata 1997)

Em sociedade espetacular o cidadao passa a ser um consumidor assim como o eleitor. Tiririca é um personagem, não aparece como pessoa.

Fato da pessoa ir votar não faz dela um cidadão, não faz a pessoa ativa politicamente nas coisas mais provincianas do dia dia.

O que faz uma pessoa eleger tiririca, disperdiçar o momento tão importante do voto.

Não é protesto é ignorância do eleitor da sua responsabilidade. Sociedade brasileira está de costas para a política. Marco Aurélio Nogueira.

Voto de diversão não de protesto. Gozo prazer é típico da sociedade do espetáculo. Pessoas não tem dimensão do coletivo. Individualismo é um grande mal da sociedade do espetáculo. Deveres dos cidadãos com os demais cidadãos se perdem. O espetáculo acaba organizando a ignorância e o esquecimento do que é conhecido. Quem votou no tiririca não vai lembrar dele.

O apelo maior da campanha do tiririca foi o mundo da casa no mundo da política, como fala Roberto daMata, fala como criança, fala que não sabe o que faz o deputado, traz a mãe e o pai para validar as traquinagens do seu filho. Pessoas não tem nem consciência que Tiririca trouxe para o congresso outros candidatos.

Livro Enio Resende, Doenças sociais. Tiririca é doença social da cultura da esperteza, da transferência da responsabilidade, do imediatismo e superficialismo, da baixa auto-estima, da vergonha da cidadania e patriotismo, do rir da própria desgraça, do conformismo.

Hoje a lógica do espetáculo eu estou bem dane-se o resto.

Lei de Jerson. Baixa noção de civismo, exceção esporte e futebol. Espectador ignorante de tudo é merecedor de nada. Não se pode reformar o detalhe sem suprimir o conjunto.


Newton Duarte Molon - Eleições e Mídias Sociais : Balanço Preliminar.

Historiador. Trabalhou com a espetacularizacao usada por Janio Quadros

Barack Obama primeira campanha com uso de mídias sociais. Campanhas agora tem de levar em conta as mídias sociais. Idéia de que as mídias sociais seriam o futuro já tem uma década.

Pode ser que tenha dimensão democratizante, mas por hora os 3 presidenciáveis não demonstraram isso. Não foi barato, não houve ainda prestação de contas, mas previsão de gastos extrapolou para todos os lados. Foram contratadas verdadeiras forcas tarefas para cuidar das suas imagens

Brasil tem 130 milhões de eleitores 43% menores de 34 anos.

Marco regulatório apressou-se entre eleição de Obama e a nossa. Não houve engajamento popular.

Serra já twittava de abril de 2009. Marina desde janeiro de 2010 estratégia de uso de mídias sociais bem coordenada youtube, twitter e flicker. Dilma entrou em abril de 2010.

Dois tipos de usos clássicos da mídia. Espaco de informação ou espaco de relacionamento. Deposito de informações ganhou disparadamente. Exceção do Serra com Twitter que usava mais interativamente, divulgava peças que assistia etc.

Mídias sociais em Marina e Dilma foram coordenadas, todos articulados, o que aparecia num espaco aparecia no outro. No serra não era isso.

Twitasso 27/9 da Marina. Marina passa Dilma em número de seguidores.

Publico de 16 a 24 anos usam 67% a internet. Faixa que mais usa é das família com mais de 4 mil reais. Nivel superior 87%Internet então tem publico instruído, jovem e rico.

Mídia tem de ser interativa e tem de ser capaz de acionar a colaboração, propostas colaborativas, não é grande inteligência de campanha que mobiliza as pessoas.

Dilma para o BRA continuar mudando
Serra o BRA pode mais e Serra e do bem
Plínio opção pela igualdade
Marina juntos pelo BRA que queremos seja mais um.

O slogan da Marina era o que tinha o apelo mais colaborativo e é a campanha que estava mais coordenada ao uso das mídias sociais. Seduzia jovens, ricos e instruídos de forma colaborativa.

O uso das mídias sociais pela Dilma foi pífio apesar de ter investido muito. Uso ingênuo sem grande estratégia.

O uso da mídia feito pela oposição ao governo, foi uso fascistóide. Daninho aos princípios democráticos. Difusão de boatos, mentiras. Ganhou apelo e gerou rede de colaboração espantosa.




Kátia Saisi - Corrida presidencial 2010: promessas pontuais x escândalos nacionais?

Acompanhou a campanha de 2002 acompanhando discurso jornalístico e de propaganda na TV, na folha e no estado.

Campanha do Serra supremacia dos depoimentos dos populares, pessoas mais simples, só Aécio é uma figura política que apareceu. FHC é omitido e a sigla partidária tb. Edição rápida. Com propostas positivas. Nenhum ataque a Lula. Geração de emprego, saúde e educação com grandes obras. Elevado nível técnico na produção visual, imagética, gráfica (personagem Serrinha que procurava humanizar). Esteve em contato direto com a populaçao. Ataque a Dilma, fala uma coisa faz outra, precisou de padrinho para estar onde está, sigilo, fotos de Dilma com envolvidos em escândalos.

Campanha Plínio ataque PT, PSDB e PV. Contra o vale-tudo da política. Mudança de sistema político para socialista. Convite a participação, site, twittaço.

Rui Pimenta mesma estrutura de 2002. proposta do partido não proposta programática. Defende socialismo. Em 2002 salario mínimo prometido era R$1500, em 2010 mínimo prometido de R$2500. quem bate cartão não vota em patrão socialista

Zé Maria contra burguês vote 16.

Dilma atendimento de demandas pontuais dos indivíduos, nome da coligação, para o Brasil seguir mudando. Presença de Lula sempre. Presença in loco. Fortalecendo imagem de competência. PT não aparece nem outras personalidades alem de Lula. Altíssima qualidade, rapidez velocidade, jingles.

Eymael, repetiu slogan, sempre defesa da democracia crista. Convidava eleitores a debater diretamente com ele na TV Eymael.

Levy Fidelix 3 programas em reprise menos impostos e menos juros.

Marina foco na historia pessoal de superação de dificuldades. Envolvimento Não vai governar sozinha apresenta equipe cada programa teve um tema. Dinâmico curto e muito bem produzido. Pede doação via site. Apoio de personalidades. Desenvolvimento sustentável, combate ao desperdício e a corrupção. Onda verde é o envolvimento engajamento.

Ivan Pinheiro socialista.

Serra e Dilma mudança na continuidade
Marina mudança para novo modelo de política sustentabilidade
Eymael e Levy mudança só da visibilidade social
E os demais mudança de sistema político para o socialismo.

Estratégias de manipulação
Sedução
Provocação
Tentação
Intimidacao


Serra Dilma eu
Plínio ele o partido
Marina nós equipe de governo e povo brasileiro


Democracia de publico propostas ponturais com benefícios imediatos.


Sábado - 23 de outubro : 9:30-12:30 horas

Genilda Alves de Souza - A Publicação dos Resultados de Pesquisas Eleitorais e sua Influência na Intenção de Voto para as Eleições Presidenciais de 2010

Pesquisa é o único dado quantitativo que pode ser comprovado com os resultados das eleições.

Não se contam votos válidos no segundo turno. Ou seja continua a mesma coisa a 15 dias. Midiaticamente o numero como simulacro de si mesmo é explorado como margem de vantagem.

1821 primeira eleição no Brasil para escolher os representantes da Corte de Lisboa
1932 primeira pesquisa eleitoral (acertou eleição de Roosevelt)
1945 ibope realiza a 1ª. Pesquisa no Brasil. Erra.

Opinião publica e estatística não é fixa não é imutável. Pelo contrário.

Almeida, diretor do Data UFF autor do livro A cabeça do eleitor 6 fatores formam a definição de voto
1. Avaliação de gov
2. Identidade dos candidatos
3. Nível de lembrança
4. CV dos candidatos
5. Potencial de crescimento dos candidatos
6. Difícil transferir popularidade e simpatia a menos que governo tenha avaliação superior a 60% (gov lula tem aceitação de 82% por isso chance de transferir popularidade)

Pesquisa é retrato de um momento no qual foi feita.

É confiável?
Verificar os aspectos metodológicos (amostra questionário e trabalho de campo) não metodológicos (data do campo instituto responsável quem contratou a pesquisa)

Quantidades midiatizadas, resultados das pesquisas, são tratadas como verdade objetiva quando sáo na verdade relativas. Encobrem interesses políticos e mercadológicos. Falar que a 15 dias está tudo igual não vende jornal.

geasouza@uol.com.br





Mara Rovida - Jornalismo plural? A apresentação dos candidatos pela Folha de S.Paulo

Nelson Traquina livro porque as notícias são como são.
- expansão da imprensa com o telégrafo.
- comercialização da imprensa (notícias com potencial informativo muito maior que o potencial opinativo) para atingir o maior público possível viabilizando a penny press jornal barado e para público cada vez maior.
- papel social da informação (o quarto poder) democracias estao se estabelecendo. Jornalismo alem de informar e defender interesses do público atua como investigador fiscal.

Isso influencia na formatação do jornalismo
Tratar daquilo que interessa a maioria pluralidade
Valores-notícia (não dá para falar que a 15 dias não acontece nada)
Alcance social resulta em valor de mercado
Técnica que levam à pluralidade

Cobertura das eleições
No BRA cultura da isenção veículos não se declaram a favor de algum candidato ou partido.
Políticos e jornalistas são mediadores sociais segundo Daniel Innerarity, papel do político na sociedade como mediador social)
O mediador atua com a diversidade
Não há consenso, mas contentamento da maioria. Jornalista e político são incapazes de trabalhar com o consenso nunca vai agradar a todos tem de contentar a maioria tendo em mente que sempre vai descontentar alguém

Comentários do público

Na sociedade do espetáculo, política do segredo política do esvaziamento. Político vira produto embalado de uma certa forma para ser vendido. Processo de despolitização. Temos opções limitadas. Pesquisa eleitoral e tempo de horário eleitoral reforçam o que já é. Não existe igualdade de condição. Se o minoritário não tiver dinheiro, apoio político e representatividade não vai ganhar a eleição.


Pesquisa e estatística é a melhor embalagem para a expressão da maioria. É um produto. E inclusive muito caro.

Wagner Belmonte - A Cobertura da Eleição Presidencial de 2010 pela Revista Veja

(retrato de 7 carinhas é como chama a foto das crianças)

Veja 3ª. Maior revista semanl de informação do mundo (ANER, 2010)

Sistematicamente apóia o PSDB. Assim como apoiou Collor.



Heloísa Rocha - A participação do candidato Plínio Sampaio nos debates eleitorais e a repercussão nas mídias sociais

(faltou)


Jaime Patias - A influência de Lula como mito, totem e tabu na campanha eleitoral 2010

Lula mais pragmático, mais moderado, mas no paradigma de Hugo Chávez e Evo Morales.

Mito ganhou as dimensões de mito totem e tabu que poderia também ser simbólico ideológico e mitológico

Discurso era brigar contra governo e empresários para defender o que empregados lutavam.

Mitologia é a ideologia marxista.

Influencia externa: Che Guevara e Lech Walessa sindicalista polonês que depois foi eleito.

Transformação: acaba com o discurso de fúria e raiva Lulinha paz e amor com empresário como vice.

No primeiro mandato leva seus ministros para conhecer o cheiro da pobreza. Homem simples comete os mesmos erros dos pobres. Homem do povo para todos, alma do povo cara da gente, força do povo

No Mensalão Lula é blindado tanto pela situação como pela oposição, devido a proximidade das eleições.

Transita com facilidade entre mercado e social.

Messianismo de lula estimula o ressurgimento de Lázaros como Sarney Collor etc.

Legado de lula:
Crescimento econômico de 37%
Crescimento dos lucros dos bancos de 420%
Políticas sociais assistencialistas
Política externa (amplia relações)

Contudo
Nenhuma reforma estrutural,
Corrupção
Enfraquecimento dos movimentos sociais e sindicatos motivo aprofundamento do neoliberalismo a expansão das políticas sociais.

Para Pedro Demo: um povo pobre não conquistou autodeterminação, não passa de massa de manobras, vê o serviço publico como caridade.

Lula é mito porque é definido como construção mental de algo idealizado sem comprovação, sagrado profético

Totem e tabu
Totem é aquele que protege
Lula supera classificação de mito vira totem e tabu porque ele é o protetor (totem) dos pobres e é intocável (tabu) está acima de tudo
como tivemos getulismo temos agora o lulismo.

A forca de Lula esta no poder pessoal, caudilhismo, é totem de Dilma (protetor de Dilma)

Qual é a dosagem da imagem de Lula? Muito, ofusca Dilma e com pouco Dilma não se sustenta?.

Aniversario de lula 27 de outubro, dia de aniversario de Lula e dia em que ele foi eleito pela primeira vez, foi feito dia da militância nacional.

Estetização da política, espetacularização de Lula tira o foco dos temas cruciais.

Para Debord sociedade do espetáculo invadiu a superfície social define o programa de uma classe dirigente e preside a sua constituição.

Lula é o símbolo de seu discurso, governo se personifica nele, ele é o governo, ele é o Estado, figura mítica, messiânica reforça a sociedade do espetáculo. Sociedade organizada está enfraquecida pelo assistencialismo o que dificulta a colocação de temáticas importantes em discussão .



Sábado - 23 de outubro : 14-17 horas
Fábio Cardoso Marques - A Revista Carta Capital e as Eleições de 2010: uma cobertura alternativa?

Imprensa alternativa conceito da época da ditadura.

Escândalos políticos midiáticos fenômeno contemporâneo como fala Vinicius Lima.

Carta capital, Caros amigos e Brasil de fato são contraponto à grande mídia.

Dois conceitos básicos
Perseu Abraão imprensa alternativa, resistência ä ditadura pq gde imprensa sob censura, jornalistas foram demitidos, procuraram outra profissão ou tiveram final violento. Para Abraão pequenos jornais políticos não eram alternativa a grande imprensa. Não deixavam de ler o globo para ler o pasquim. Eram apenas um contraponto. Dependência dialética que os alternativos tinham da gde imprensa. Os pequenos contrapunham o que tinha sido dito. Jornalistas desses pnos jornais tinham pouco acesso aos políticos. Perspectiva crítica de esquerda.

Bernardo Scisk

Vinícius Lima
Escândalos políticos midiáticos, originam-se de jornalismo investigativo qquer comportamento moral e político desviante. Combinado com comunicação de massa. Prevalece lógica de corrida de cavalo, qual jornalista está a frente das denúncias.


Synésio Cônsolo Filho - As novas formas de participação política no on-line: um estudo da rede social twitter

(faltou)



Gabriel Leão - Os atores sociais na novela eleitoral de 2010

Campanha tem recursos narrativos de uma novela

Heróis são os candidatos.

Os mestres FHC Lula e Chico Mendes

Guardião do limiar STF

Aliados não são amigos, temer PMDB, índio, leal natura

Camaleões ou vira casacas Quércia, bob Jefferson e Gabeira

Pícaro grilo falante Plínio Sampaio apontava as falhas dos heróis

Um herói é a sombra do outro
Comedora de criancinha, batedor de professor e exploradora do nordeste.

Típico de novela discurso dual sem a complexidade do Morin.

Candidato objeto produto bom 40 anos mas pode ser velho. Dilma é subproduto. E Marina é produto novo será que é melhor que o longavida que já está

O mínimo eu e a projeção no herói. Cristofer Lafer.
com o narcisimo crescente é a insegurança que se projeta no herói. Ele vai me salvar.


Gilberto da Silva - - A Campanha de Marina Silva e o Ambientalismo Tardio

Debate rasteiro entre Cesar Benjamin e Carlos Minc. Dec 90 no PT. Ambientalismo é coisa de gay..

2004 discurso no PT de que o meio ambiente é acessório

Marina ficou no governo como ministra 5 anos, 4 meses e 13 dias. Embates com agronegócio. Blairo Maggi (MT)e Ivo Cassol (RO). Período que Marina foi ministra foi de pico de desmatamento.

PAC e entrada da Dilma foi contraponto a mensalao e Zé Dirceu.

PV partido pouco relevante, serve de aluguel, oportunista em suas coligações.

Marina sai vitoriosa e fortalecida mas e o PV vai se consolidar como força de oposição?

Eco- liberalismo é eco-capitalismo empresas sócio responsáveis, definição de Hamilton Pereira e Juarez Guimarães. Ecologia de mercado

Antes as empresas, os políticos eram contra o ambientalismo. Agora são a favor.

Marina não propõe mudanças profundas

20/10/2010

GOTTLIEB

GOTTLIEB, Liana. Mafalda vai à escola: a comunicação dialógica de Buber e Moreno na educação, nas tiras de Quino. São Paulo: Instituto Latinoamericano de la Comunicación Educativa, Núcleo de Comunicação e Educação 1996. 190 p

Ismar de Oliveira Soares
(13)”Importância de se apresentar ao leitor médio (aquele leitor que usufrui dos produtos da ind~ustria cultural – entre os quais as histórias de quadrinhoa- mas que ignora como funciona o veículo através do qual recebem as mensagens) a profunda relação existente entre o mundo das comunicações e o mundo da vida cotidiana. Reconhece que esta é uma tarefa para o educador do sec XXI”

(15) “no método psico-sociodramático os meios de comunicação podem ser empregados como mediação entre o indivíduo e a realidade, promovendo a integração entre um conhecimento adquirido e a experiência vivida”.

(16) a MAFALDA como objeto intermediário (termo do vocabulário psicodramático) abre o mundo da linguagem não-verbal. Não é um encontro intelectural, é um encontro do fluir e do sentir, da cabeça e do corpo, do ser por inteiro. A ação é melhor que a verbali\ação, pois é síntese mais eficaz- o hmem está inteiro ali.

(17) escola nova aberta cósmica, que permita que os alunos interfiram em tudo, transformando a sociedade, a natureza, o planeta.

(22) Em entrevista à FSP, em 11/12/1976, quino assim definiu a Mafalda: Elá é simplesmente, a franqueza perante o mundo

(31) Em relação ao papel desempenhado pela educação em geral e especificamente pela escola na sociedade, Luchesi aponta tres versões: “de um lado, colocam-se os ingênuos, que fazem da escola a redentora universal da sociedade, na esperança de que a sua ação possiilite a equidade social. Este era o ideal da escola tradicional, nascida no bojo das aspirações da Revolução Francesa. De um outro, existem os que interpretam e entendem que a escola só pode servir para a reprodução do modelo social... Por último, há a posição dos que consideram que a escola pode ter um papel no processo de transformação da sociedade, .., como um mecanismo social ao lado de outros...” LUCKESI, Cipriano C. Presença dos meios de comunicação na esclola: utilização pedagógica e preparação para a cidadania, in: org. KUNSCH, Margarida M. K. Comunicação e Educação – Camihos Cruzados. São Paulo, Edições Loyola, 1986, p. 37

(37) Mizukami aponta para os vários tipos de reducionismo que se podem verificar nas diversas abordagens do processo ensino-aprendizagem, privilegiando-s um ou outro aspecto do fenômeno educacional. Apesar de muitas variações e combinações possíveis, consideram-se três tipos: primado do sujeito, primado o objeto e primado da interação sujeito-objeto.
MIZUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: As abordagens do processo. São Paulo, E.P.U., 1986, pp 1-3

(38)Mizukami parte do pressuposto de que, em situações brasileiras, provavelmente tenham sido cinco as abordagens que mais possam ter influenciado os professores, quer por meio de informações adquiridas na litereatura especializada, quer agtravés de modelos a que foram expostos ao longo de suas vida, quer, aind, através de informações obtidas em cursos de formação de proofessores”. Ela considera as seguintes abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural.

(44) Moreno.. continuou sendo o grande intuitivo, o otimista, o pregador de uma psiquiatria alegre. Acreditava no Homem e na Vida.

(45) Dizem que ele teria pedido que fossem gravadas as seguintes palavras em sua sepultura: “aqui jaz aquele que abriu as portas da Psiquiatria à alegria”.

A TEORIA PSICODRAMÁTICA

(46) Para ele, existe um modo, simples e claro, em que o homem pode lutar, não através da destruição nem como uma parte da engrenagem social, mas como indivíduo criador, ou como uma associação de criadores. Ele tem que encontrar uma estratégia de criação que escape à traição da conservação e à concorrência do robô. O momento é a abertura pela qual o homem passará em seu caminho. Essa guerra contra os fantasmas exige ação, não só da parte de indivíduos isolados e de pequenos grupos, mas também das grandes massas humanas. Essa guerra – dentro de nós próprios – é a (47) Revolução Criadora, e um dos métodos mais promissores, voltados a resolvera a inquietação social e mental de que padecem as massas humanas, e que possibilitará a catarse, é o método psicodramático.

(50) Contrariamente a Freud, Moreno não via o nascimneto do ser humano como uma experiência angustiante e traumática. Via o bebê como um agente participante, desde seu primeiro momento de vida na cena social. “A capacidade de responder adequadamente à situação, utilizada pela primeira vez no nascimento, Moreno deu o nome de espontaneirdade ou fator E (no original fator S, do latim sponte = vontade)

(51) É preciso fazer uma distinção entre espontaneidade e criatividade. Para que se possa modificar uma certa situação o estabelecer uma nova situação é preciso criar: produzir alguma coisa nova a partir de algo dado. A espontaneidade serve como elemento catalizador para a ccriatividade, ouseja, ela permite que a criatividade se manifeste e atualize.

A conserva cultural seria um impulso do homem em relação à imortalidade. A criação espontânea, por suprema que seja, deixa de sê-lo, quando conservada, como na obra acabada. É mais valioso o momento da criação, o momento da centelha divina liberada do que a obra conservada, armazenada, mitificada.
Definindo precisamnte, temos que “conservas culturais são objetos materiais (incluindo-se obras de arte), comportamentos, usos e costurmes, que se mantêm idênticos em uma dada cultura.

(54) Todo papel é uma resposta a outro (de outra pessoa). Não existe papel sem contrapapel. O desenvolvimento dos papéis na criança é precursosr do futuro ego.

(55) no caso do papel do profeso, a aprendizagem universitária corresponte ao processo de “treinar o papel”, o exercício da profissão; uma vez diplomado, “assumir o papel”; e o transformar o exercício da profissão na arte de educar, “criar o papel”.

(57) a preocupação básica de Moreno residia no contraste entre dois conceitos fundamenteais: a espontaneidade e a conserva cultural. Para se promover seres espontâneos e criativos era (e é) imperioso libertá-los das conservas culturais.

A ESCOLA DA ESPONTANEIDADE

(59) a expressão adestramento para Moreno significava treinamento em busca do estado espontâneo, ... não tinha conotação de domesticação, mas ao contrário, implicava em tronar-se mestre em algo, hábil, ágil, perito.

(60) o pereito ator do nosso teatro convencional, e a pessoa perfeita da nossa moralidade convencional são os protótipos pelos quais foram modelados os nossos ideais educacionais e os paradigmas segundo os quais se instruem os nossos filhos. Portnato, não é acidental que, se quisermos fazer juz ao trabalho de espontaneidade, tenhamos de retroceder às primeiras fases da infância e cuidar de que as velhas técniccas educacionais, que levam automaticamente ao intruído mas não inspirado aluno de hoje, sejam substituídas por técnicas de espontaneidade.

(61) Durante o adestramento as alunas não tinham a sua inteligência formal alterada, mas atuavam e pareciam melhor orientadas para a vida, “mais inspiradas, mais reais, mais esclarecidas e, ainda que menos instruídas, cartamente mais inteligentes do que algumans alunas, na escola formal, que têm QI’s semelhantes”.

(65) o objetivo primordial é o adestramento em estados espontâneos e não a aprendizagem de conteúdos. A ênfase sobre os conteúdos resulta na divisão do indivíduo entre uma personalidade de ato e uma personalidade de conteúdo.

(66) até uma certa idade, todos os conhecimnetos da criança são espontaneamente adquiridos e aprendidos. Mas logo o adulto se intromete com “conteúdos” totalmente desvinculados das necessidades da criança. A criança passa, então, a aceitar esses conteúdos “como superiores e passa a desconfiar de sua própria vida criativa”.

(67) detalhando melhor o estado de espontaneidade, temos que é uma “distinta condição psicofisiológica; pode ser descrito, por exemplo, como a condição de um poeta quando sente o impulso para escrever ou a de um homem de negócios quando sente que uma grande idéia o dominou; é um momento de Amor, de Invenção, de Imaginação, de Adoração, de Criação”.

(70) uma pedagogia adequada aos nossos ideais tem que se basear completamente e sem compromisso de qualquer sorte no ato criativo. Uma tecnica do ato criativo, uma arte da espontaneidade, tem que ser desenvolvida de modo a habilitar o homem a criar continuamente

(70) a ordem em que deve acontecer a abordagem de tudo na vida, segundo Moreno, é primeiro amar as coisas e depois analisá-las.

Explicação sobre Buber e a Filosofia do diálogo.

Para Buber, Moreno e Quino: (174) o homem (...) é um ser em relação, nasce em sociedade e precisa dos outros para sobreviver. Mas, é um existir em relação verdadeira não só entre os homens, como também com a natureza e com toda a humanidade.

(179) com o humor que proporciona uma leitura divertida e, ao mesmo tempo, altamente aguda, Mafalda, segundo Ligia Magalhaes, Em defesa dos quadrinhos, realiza, no gênero, a feliz conciliação do lúdico e do emancipatório, oportunizando a identificação com esses heróis do dia-a-dia e estimulando, pela exemplaridade, a postura crítica e o debate.

19/10/2010

PROSS

PROSS, Harry. Estructura simbólica del poder. Barcelona: Gustavo Gili, 1980. 177 p.

Teoria e prática da comunicação pública.

Politische Symbolik

Autor: Harry Pross (1974)


INTRODUÇÃO
Estrutura Simbólica do Poder: forma de estudar a política como uma prática comunicativa.
Repetição: o papel dos rituais (11)
Passagem da ditadura (sistema dogmático) à democracia (liberdade de opinião) (12).

Ensaio sobre o homem Ernst Cassirer (neo kantiano).
Então Pross é da perspectiva iluminista homem pode se afastar dos símbolos e os analisar.

I – Faculdade Cognitiva, faculdade designadora e socialização.

CAP 1

Realidade é o que vemos e interpretamos como realidade. Não vemos o real o real nos escapa. Realidade é uma construção.

Objetivo é estudar política como prática de cognição comunicativa.

Relação triadica dos signos. Por um lado temos objetos concretos, por outro lado temos o meio a idéia de signo, e em último lugar temos uma consciência interpretante. Moviemento relacional entre os três vértices do triangulo (meio, objeto e interpretação).

Choro sorriso grito manha do bebe não é linguagem é confiança de que há alguém ao seu lado e que vai atender.

Empresas podem ser entendidas da mesma forma como busca de algo contrario ao nada. Busca ambiente de confiança, reconhecimento.

Fato de ser professor da Casper gera em alunos do nordeste na Intercom por exemplo gera relação de vinculo com a marca Casper.

TV e rádio não são experiências cognitivas são relações de confiança pouco importa o conteúdo o que importa é a presença. Confiança que eu existo eu estou aqui. Confiança que o site do Google está lá. Confiança que a globo vai passar a novela. Horário é ritual. Quando o telespectador faz a sua programação rompimento com a ritualística de meio século. CONSCIENCIA PRE PREDICATIVA.

Ordem cognitiva um explica e outro entende. Gestualidade é pré predicativa, por exemplo se o aluno virar de costas.

Comunicação normalmente se preocupa com conteúdo. Harry Pross percebe que há algo antes do conteúdo.

Jovens buscam lugar onde há algo, onde ele é acolhido.

Faculdade é o único lugar de confiança para dizer eu existo. É o lugar da confiança que não é decidido racionalmente. Organiza confiança em algo que torna relevante para ele. Pode ser no trabalho, na igreja universal na faculdade.

Consciência crítica para Harry Pross é saber que os signos são diferentes dos objetos.

(14)...teoría relacional de los signos dice que no es signo, pues un signo es uma relación de tres miembros: el medio, el objeto designado y la consciencia interpretante. Por tanto, el signo no es um objeto con propiedades, sino solamente una relación. (Max Bense/ Elisabeth Walther Wörterbuch der Semiotik) ...relación triádica, de tres miembros (medio, objeto e interpretación)


Dieter Wyss – algo e nada (16) Confiança e frustração.
Signos dignos de confiança (17) Desamparo (17)
Caráter insaciável do homem (18)
Rádio e TV: mantêm desperta a confiança originária de que há algo, mesmo onde tudo indique o vazio.
Socialização: formação da capacidade designadora com respeito ao sistema de signos vigentes e a seu domínio sem ser, por sua vez, dominado por eles (19).
Consciência crítica: é a distância de quem interpreta em relação ao objeto e ao signo (19).
Tensão entre realidade e símbolo (19)
Signo: algo que está em lugar de algo (segurança), mas em mudança contínua (insegurança) (20).
Vivemos numa rede de signos (21).

(21) Cambiam las relaciones. La posesión de signos o sistemas de signos – lengas, ciencia, classicos – es una relación efímera, que debe ser renovada continuamente. Cogemos el tiempo en una red de signos.

II- Acessibilidade dos Signos e Constituição do Mundo Circundante.

CAP 2
Diferença entre signos e símbolos.
Símbolos tem poder de envolvimento que abarca um pacote de informações e sentidos e conjuntos de vivencias, é uma classe de objetos.
Símbolo ser ativista de ONG feminista é um signo mais forte que o próprio nome Luana.

Relação com os símbolos não é mais com um único objeto como são os signos mas sim com uma classe de objetos. Alguns signos terão o poder de condensar um pacote de informações que passa a ter uma vida maior que as pessoas que vivem aquele contexto. Perspectiva simbólica do socialismo, do catolicismo ou de outras ideologias são maiores que as pessoas. Símbolo igreja católica tem história de vida de 2000 anos, Leonoard Boff tem 60 anos.

Nossas relações comunicativas não são só dadas na linguagem. Há símbolos que eu já me encontro dentro. Me cabe decidir se vou continuar a usar. Comunicação não está só no ambiente da linguagem articulada mas sim está inserida em um contexto simbólico. EFEITO GULLIVER. Existem formas de comunicação anteriores a linguagem. E existem formas de comunicação simbólica que são tão PRESENTATIVOS que não se percebe que esta envolvido por ele. Símbolo é tão envolvente que ao nos aproximarmos já estamos envolvido. O que Pross sugere é que se perceba que os símbolos estão lá, deve-se buscar fontes que não vêem os mesmos símbolos.

Símbolo liberal ou socialista não é poroso. Impede que haja diálogo entre as partes. A realidade não é liberal nem socialista.

Dependência do homem com respeito a relação entre: objeto, signo medidor e consciência interpretante (23).
Ver: Mitologias de Barthes.

Signos: realidade das relações sociais. Fazem referência direta a um objeto individual ou o representa.
Diferente dos signos que enlaçam uma modalidade, uma classe de objetos com consciência interpretante.
A esses chamamos símbolos. (23).

(23) La realidad de los signos es la realidad de relaciones sociales, en tanto que los efectos son signos de sus causas; pero estas causas se han de distinguir de los fundamentos suministrados sólo mediante signos y que sirven para la captación del mundo. Para entender dichos fundamentos, es necesario difernciar los signos que contienen una referencia directa a un objeto individual o lo representan, de los signos que enlazan una modalidad, una clase de objetos con la conciencia interpretante. A los últimos los llamamos símbolos. Éstos expresan algo conceptual, tienen una función designadora , al contrario de la función operativa de los señales, tal y como las conocemos desde los reflejos. Hitler designa un sujeto, es el nombre de un individuo; pero, referido a la conciencia interpretante es, para unos, el símbolo de lo inhumano, para otros el símbolo de un proyeto nacionalsocialista sobre el mundo.

Cassirer: pressuposto sociológico de que o homem não vive só no mundo natural, mas em um mundo simbólico (24).
Langer: a linguagem não é nossa única produção articulada (29). Simbolismo “apresentativo” (29)

(29) Langer menciona la foto como símbolo no discurso que puede alcanzar una concordancia mayor con su objeto, razón por la que la foto de carnet resulta más apropiada para identificar a una persona que la descripción de la misma. Pero la foto es intraducible: sin palavras. Es entendida por la significación del todo, no desvelada mediante un recorrido de unidades de significado. Tales símbolos no lingüísticos son de una presentación simultãnea, integral. Por ello, Langer los asume bajo el concepto de simbolismo presentativo. Junto al lenguaje como simbolismo discursivo aparecen, en esta diferenciación, símbolos presentativos, que transmiten igualmente un conoscimiento, pero de un modo distinto al lenguaje. Los símbololos presentativos hablan inmediatamente a los sentidos, no conocen lo que es la generalidad essencial

Comunicação social: simbolismo discursivo (30)
Simbolismo “apresentativo”: capacidade designadora não-verbal.
Adaptação: busca de um simbolismo de mais fácil compreensão (efeito Gulliver).


(30) Los símbolos presentativos, taducidos a lenguaje, quedan reducidos a signos lingüísticos, preo su contribución al conocimiento reside presisamente en que transmiten lo que el lenguaje no puede, a causa de su pesadez transmitir.

(31) Los extranjeros oyen de labios de sus colegas alemanes algo que no es propiamente alemán y estos últimos no oyen la lengua de aquéllos. Y surge una especie de batiburrillo de alemán, a consecuencia del esfuerzo recíproco por conseguir un simbolismo de más fácil comprensión. Esta adaptación la quiero yo llamar efecto Gulliver.



III- Conhecer e reconhecer signos.
CAP 3
Casamento símbolo de reconhecimento social não meramente símbolo religioso. Pessoa que atende um pedido de batismo de filho de mãe solteira esquece que é símbolo. Pode simplesmente negar o pedido por não ter ritualística ou acolher com base na visão que apenas se busca simbolismo social.

Estudar comunicação é perceber as brechas de transito entre o que está posto e as possibilidades. Tem de desmontar os signos e remontá-los de acordo com as necessidades. Reconstrói de outra maneira.

Harry Pross vem da época do nazismo. Quando um símbolo está se tornando muito forte é perigoso. Ser corintiano dificulta fato de passar perto de pessoa de camisa verde por exemplo.

Dono do mundo que eu domino, que eu tenho autoconfiança pelos símbolos. Aqui eu sou. O que eu sou não está dado. Eu tenho de construi-lo. Símbolos podem ser modificados ou substituídos. Pode haver ao invés da negociação com o outro a simples exclusão.

Hoje em dia o discurso da diferença é impor minha diferenças aos outros?

Transformar símbolos da academia da universidade em símbolos imutáveis impostos a todo o resto da sociedade é um risco.


Complexo religioso, valores, imagens e visão do mundo (32)

(33) Lo que aquí nos interesa es la cuestión práctica de hasta qué punto son fiables los símbolos lingüísticos y no lingüísticos, determinante de la organización perceptiva y expresiva del hombre, símbolos a cuya merced está.


Dependência do sujeito e da sociedade com respeito aos signos (35)

(35) La confianza originaria supuesta por Wyss en el caso del recién nacido y que se refiere a que se da algo fuera de él, se ve luego debilitada con cada desconocimiento de los signos, fortalecida con cada reconocimento. E sujeto emerge vigorizado o debilitado de cada prueba de signos, la cual sería, por tanto, no sólo una prueba de la verdad de un ejemplo, sino la prueba del mismo sujeto.


Densidade da comunicação: comum dependência com respeito a uma provisão de signos e símbolos (36).

(36) Si todo esto ocurre a sujetos vinculados unos a otros a través de relaciones de signos y al processo de los objetos y los medios, entonces está claro que aquéllos, se tocam mutuamente cuando reconocem o desconocem; y esto tanto más cuanto más signos y símbolos pueda reconocer o desconocer conjuntamente. Su sensibilidad de unos para con otros depende de la densidad de sus relaciones de signos. Denominamos esta común dependencia con respecto a una provisión de signos y símbolos densidad de comunicación.

(37) Conocer, desconocer, reconocer se llevan a término sólo cuando el reconocimiento es recíproco. De ahí los numerosos símbolos de reconocimiento recíproco, tanto en la vida privada como en la pública, que son con frecuencia medios que dan risa y que sólo obtienen algún peso del hecho de ser reconocidos como reconocimiento.


Política: necessidade de segurança (38). Não reconhecimento=“ sanções.

Confiança originária no Estado (38) – atinge os revolucionários, nos seus uniformes, vestimentas e gestos.
A moda política começa com uma inversão de símbolos e tem sempre um condicionamento de classe, valendo, ao mesmo tempo, de marca distintiva ante a própria classe. Põe em circulação signos que quer ver reconhecer (41).

IV – O material familiar e a autoconfiança dos sujeitos.
CAP 4
Homem adquire valor quando fica em pé. Distingue o estar deitado de estar em pé. Ao ficar em pé demarca lugar autoridade. Nós só sentamos com iguais ou com diferentes que aceitamos como interlocutor.

Ficar em pé gera hierarquia, estar em cima subir na vida.

PARADOXO SIMBOLICO = o símbolo esta ali mesmo quando não se está ciente dele.
Dinheiro não é tudo mas representa tudo
Policial não é o poder mas representa o poder.
Exige persuasão, o símbolo que está colocado está ali para afirmar alguma coisa que não está. É obrigatório fazer declaração de imposto de renda. É obrigatório tocar o hino antes de partida de futebol.

O símbolo como controle, estado se faz presente na nota paulista por exemplo.

TOTEMISMO.
Política é determinada por símbolos não só por pessoas e convicções. Obriga os outros a reconhecer os seus símbolos. Quem não é do grupo é destruído e por vezes morto. A vida política de todos os dias é totêmica. Ao estar envolvido diretamente ou pela omissão, não há a separação entre signo e coisa. Casal da Nicarágua (Imelda) é símbolo de segurança, solidez para a população.

Fiel que quer por a mão no símbolo religioso deixou de perceber a distinção entre o símbolo e a coisa. Quer encostar na cruz porque a cruz é por si o sagrada não simplesmente representa o sagrado.

João Paulo Evaristo Arns: todos nós temos as mãos sujas de sangue.

A ordem é a ordem dos meus signos.

Procissão de Belém confusão porque as pessoas queriam tocar.


O material familiar e autoconfiança do sujeito (42) Duração de signos relativamente constante (42).

(42) Los esfuerzos de la conciencia interpretante por estudiar las causas de la transformación y fundamentarlas racionalmente tienen su origen las más de las veces en la suposición de que se da realmente algo. El nihilismo es lo único que cree en algo que él llama nada.


Objetos, meios e sujeitos: pelo signo o sujeito se faz dono do mundo.
Aquisição da horizontal: delimita a frente ao nada (45), campo de jogo (45)

(45)La función protectora de la señalización consiste primordialmente en asegurar al que ha clavado la estaca de su presencia allí. Es un signo de lo que está-enfrente y solo entonces un signo para representar otra cosa. En favor de esta tesis habla también la función del totem como una estaca de delimitación frente a la nada.


O homem, dono do espaço, o submete à sua corporeidade (46). Dentro e fora. Interior e exterior (47).

Paradoxo simbólico: o signo está simbolicamente ali onde não está na realidade (47), exige persuasão (47).
Símbolo como condensação de energia (condensation of energy) (48).

O estudo da comunicação do tipo político deve partir do fato que a realidade social não é formada somente por coisas, pessoas e suas relações, mas que é determinada, com uma medida nem sempre estimada em toda sua importância, por representações e idéias. (48)
Em áreas de cujo reconhecimento ou não reconhecimento se organizam, hoje como antes, hecatombes humanas. (48)

Identificação social: em todos os graus de comunicação simbólica se exige e se força uma renúncia ao próprio, a fim de tornar possível a identificação social. (48).
Questão política: até que ponto se alcança a capacidade de separar signo e coisa?

(48) Es verdad que se ha dicho que la faculdad designadora sirve al conocimiento, pero lo subordinado al conocimiento no sólo está a merced del error, sino también de la tontería y el engaño.

(48) Por la naturaleza, el sujeto es uno con sus signos, pues, con la faculdad designadora, se da la experiencia del proprio ser, su integridad

(49) en todos los grados de la comunicación simbólica, se exige y se fuerza una renuncia a lo propio, a fin de hacer posible la identificación social.


Totemismo: não separação entre signo e coisa. A vida política de todos os dias é totêmica.

Discussão psicanalítica e crítica de ideologia: tirar as máscaras. Tomar distância como tarefa.

V – Coordenação das representações e experiências primárias.

Claro e escuro, dentro e fora, acima e embaixo: determinam o modo como o sujeito conhece e se comunica. (53).
Caos e ordem: pedagogia. Diversão do espaço por meio de distribuição de objetos.
Mecanismo de incorporação: designar com sua presença (54).
Mecanismo de recompensa: renúncia a ordenações idiossincráticas.
Mecanismo do anonimato (55) se exclui da autonomia no trabalho.

(55) El anonimato del trabajo de fábrica no permite ya más la dilatación del sujeto, infantil y originariamente humana, mediante la señalización del espacio circundante. El sujeto se convierte, de configurador de su campo que era, en una figura de um campo. La determinación ajena expulsa la determinación propria.


Mecanismo de amor a ordem # diferente do confronto com o nada.

(56) Forman lo que luego se manifiesta como amor al orden y no quiere ser perturbado, pues la pérdida de este orden interiorizado substrae al sujeto su objeto, confronta al sujeto con la nada, al privarle de la certeza de que allí hay algo que representa otra cosa.

(57) Los objetos, aparentemente desprovistos de función alguna, tienen una función: simbolizam la presencia o, dicho más exactamente, la omnipresencia y, con ello, el ansia de dominio del ama de casa.


Objetivo de Pross: ver símbolos e determinar sua função no processo social.
Mecanismo de compensação simbólica: sanção.
Há sanção para quem romper a ordenação do campo por meio de outros objetos. A presença do outro.
Tendência a beatificar a própria ordem. A sinalização vertical, erguida como objeto, transforma o espaço em entorno.
Campo: espaço circundante sinalizado por quatro costados.
Apropriação simbólica: ocupação do campo já marcado com signos.
Neste escalonamento simbólico de domínio de campo, a rede, artificial e colocada com a finalidade de durar por longo tempo, cobre com símbolos todo um campo, designa a presença de um mito, de uma religião ou de um sistema político ou econômico (59). A rede mantém o sujeito na presença do poder que a organizou (59).

(58) La señalización vertical, erguida como objeto, transforma el espacio en entorno. Y el espacio circundante señalizado por los cuatro costados, lo hemos designado como campo.

(59)... la red, artificial y puesta con vistas a una larga duración y que cubre con símbolos todo un campo, designará la presencia de un mito, una religión, un sistema político y económico.... incluso los servicios de correos, la red de emisoras radiofónica y, en fin, todas las infraestructuras de la comunicación han de ser incluidas en esta consideración, pues no sirven únicamente de protadoras de símbolos, sino que simbolizam ellas mismas la presencia de un determinado poder. ... La red mantiene al sujeto en la presencia del poder que ha realizado la red.


VI – Ordem, uma constelação de signos

Animal symbolicum – Cassirer. A capacidade designadora é uma compulsão a designar.

(60) animal symbolicum (Cassirer), ell hombre; la capacidade designadora de éste se diferencia de la de otras especies animales porque no sólo emite y recibe señales que resultan funcionales en situaciones concretas, sino porque el signo mismi, como símbolo, se conviete en valor


Toda ordem se entende como ordem fundada e desenvolve a inclinação a considerar-se como tal (60).
A fundamentação discursiva reflete a ordem presentativa. Por sua vez, a ordem presentativa é reconhecida pela fundamentação discursiva. (tradução correta?) (60).

(60) La fundamentación discursiva refleja el orden presentativo, y éste tiene que acreditarse mediante aquélla.

(60) el hombre, predispuesto por naturaleza hacia el orden, no puede hacer otra cosa que crear continuamente nuevos órdenes ...
(61)Siempre tiene que ver com símmbolos discursivos y su lógica, y con la identidad pre-predicativa del sujeto y sus signos. Combatiéndose cada vez con argumentos lógicos dicha identidad pre-predicativa y presentando en perspectivas otra, mayor o ““más alta”“. Y esto puede seguir así hasta la eternidade, pues ele don de signar y designar nuevos órdenes mediante la fuerza de la imaginación y el poder cognoscitivo no es únicamente una liberdad, sino también una compulsión.


Poder cognoscitivo: liberdade + compulsão a designar. Predisposto a ordem, o homem cria nova ordem. (61).
O signo é simultaneamente desejo e cumprimento.

(61) los signos mismos son intercambiables: Marilyn Monroe es sustuida mañana pr Ho Tschi Minh y éste, pasado mañana, por Hermann Hesse. El orden así designado es ensayado socialmente. En él, percepción y representación son todavia una sola cosa; el símbolo es, simultáneamente, deseo y cumplimento. La psicología habla de la ““mágica edad”“ infantil; la cuestión es si el hombre se libera alguna vez de ella.


Desilusão necessária (62).
No campo pré-predicativo demonstrações primárias de confiança se enraízam o que em linguagem política se chama de lealdade, necessidade de lealdade. Apelar ao sentido comum, à solidariedade.
Mecanismo de consenso: mudança de representações que se verificam pelo influxo de distintas ordens sobre a modalidade natural dos signos (63).
Instâncias – separam constelações de signos.
O não – dizer-se a favor de determinada forma de simbolismo e excluir outras (64) (ver ONG).
Coordenação, supraordenação e subordinação. Espaço e tempo intermediário (67)
Rito de passagem: questão de sentido (68). Símbolos de underground – prometem libertação.
Compulsão de símbolos ainda que seja uma possibilidade nos faz submeter obrigatoriamente a uma ordem
Para sair de uma ordem obrigatóriamente cai em outra ordem. Para perceber as outras ordens tem de fazer um distanciamento.
Perigo é um conhecimento muito específico impedir o diálogo com os outros conhecimento.

Texto A Fixação das crenças.
Livro: A sociedade do protesto
Livro La violência de los símbolos sociales
Livro Introduccion a la ciência de la comunicacion.

Mecanismo de fixação das crenças e o encantamento e quando está nesse estado perde-se a capacidade de distanciamento.

Fashion week, trabalho, congresso também são ordens simbólicas. Parece que é só lazer ou trabalho mas é uma ordem simbólica.

Desafio de compreender e tolerar as ordens de fora. Desafio é o distanciamento, saber que a vida os valores a pessoa é muito maior que a ordem simbólica. Ex. nasce filho tem de parar a ordem simbólica do mestrado.

Porque as pessoas seguem as outras no twitter? Por causa da nossa compulsão aos símbolos.

O importante é buscar o significado das pessoas seguirem outras. Não os porquês. Os porquês são muito lógico. Temos de entender o que aquela representação trouxe para as pessoas. Jabor é comprado como um mestre um guru que critica ironicamente e o melhor não faz as pessoas se mobilizarem, é passivo.

Ser humano cria representações que tragam significado para o conjunto da vida dele. Algum lugar de representação em que se coloca como tal e é reconhecido como tal.
Ex. franciscanos que andam vestidos como são Francisco de Assis descalços andam por aí conversando com pobres. Começou em Campinas e hoje é tem milhares de rapazes.
Essa representação de usar o símbolo de São Francisco de Assis, é a mesma que usar o símbolo da Tessália. São representações que dão sentido a vida das pessoas.

Gay Talese no fim da guerra todos jornalistas eram filhos de imigrantes, pobres portanto. Hoje os josrnalistas freqüentam os mesmos círculos de amizades dos políticos. Isso prejudica a imparcialidade. E o distanciamento.

Livro Jornalismo e desinformação, muita proximidade também prejudica por exemplo saber se a pessoa é kosovar ou não.

Idolatria pessoas não se represntadas em outra figura tomam o Neymar por exemplo como o que pode solucionar, mesmo que isso tenha tendência ao autoritarismo.

Antes arenistas ou mdbistas ordens fixas. Agora não tem cartilha. Jovens acabam escolhendo a ordem que mais lhe diz respeito.

Cuidado com a palavra mascara. Ela pressupõe uma essência, mas não existe essência sempre há uma ordem simbólica. Claro que as vezes tem violência simbólica (briga de torcidas) mas via de regra não temos de julgar temos de entender que essas ordens simbólicas fazem parte da vida cotidiana.

Claro,escuro, alto e baixo, dentro e fora são experiências polares, DIALÉTICAS, ou é uma coisa ou é outra. FUNCOES PREDICATIVAS.

Entre um ponto e outro tem um espaco para entrar em um grupo tem um respectivo rito de passagem. Quem esta dentro do grupo reivindica para o grupo o dentro contra o fora
Espaco de corredor é altamente relevante. Um mundo dentro e outro mundo fora. Relevante saber quais são os pontos que estão no corredor. Na experiência DIALÓGICA. Percepção do não é determinante para a criança, para sua formação como identificador do outro.

VI I – Sistemas de signos pragmáticos e ordenações simbólicas

Relações empíricas de comunicação determinam o que é ou não possível em política.
... Perplexidade se exterioriza como uma crise do mundo representado (71).
... perturbação do sistema, descarga de tensão (72). Alegoria (73).
Os símbolos políticos mais relevantes remetem as categorias de acima e embaixo, dentro e fora, claro e escuro. O fato fundamental que o individuo só pode experimentar a realidade mediante signos se converte em meio de direção de homens por parte de outros homens. (75) Socialmente não decidem os conteúdos, mas a forma (76).
O alto (conquista da vertical e conseqüente consecução do horizonte).
A horizontal (cerca e muro) - une sobre o mesmo plano, separando acima e embaixo.
Simbologia política – acima e embaixo. Obriga à obediência.
Acessibilidade do contíguo: dentro e fora separado por acessos.
Campo e linguagem: espacialidade do domínio não é mais sem único determinismo simbólico. Sobre ela se constrói uma construção verbal, figurativa, com leis que impedem a obediência (78).
Ordem: obediência, proibições, signos repetíveis.
Dez formas fundamentais de simbologia “apresentativa” (79). 1. o ponto; 2- sinalização erguida, 3- a horizontal separa acima e embaixo; 4- estaca projetada; 5- a estaca superelevada emblematicamente; 6- as diagonais colocadas uma sobre as outras sublinhando a estabilidade da pirâmide; 7- o campo como espaço sinalizado por quatro lados; 8- combinação de estaca, trecho, ordem de campo como regulação de acessibilidade; 9- a rede como campo marcado; 10- o círculo como campo de maior unidade e identificação.
Vertical Política. Observar que os exercícios realizados na horizontal ainda são tabus.

VIII – Determinantes simbólicos da dominação

Dominação = regulação da comunicação, mediante sem número de combinações.
A combinação acontece Mediante: - combinação ritualizada, -mediante portadores de símbolos que mantém movível
- mediante a compulsão aos signos (prazer de simbolizar novas ordens e que muda).
Ordem política: mantida por proibições e marcada por fronteiras. Está sujeita a extinção.
O desgaste de uma antiga ordem se anuncia com desgaste de seus símbolos.
A intenção de encontrar obediência trabalha contra o desgaste dos símbolos: partido progressista, partido conservador, formas mescladas (sucesso) (82).
Claro escuro: obscurecem a imagem do adversário, novo dia, reduz simbolização para facilitar o entendimento.
Repetição, duração, ritualização. Mecanismo de manter confiança. Novas organizações onde a participação regular é premiada. Pequenos homens e grandes causas.
Ritual e discurso: coesão, camaradagem, amizade. Os progressistas não são progressistas.
Os partidos se constituem como tais mediante a regulação da comunicação. (86)
Política interior e exterior. Mecanismo de simultaneidade. Mecanismo de escolha de um inimigo exterior.
“É mais fácil desmobilizar soldados que desligar a população civil dos símbolos que entendem como signos confiáveis de sua orientação no mundo” (88).Onde os símbolos são tidos como confiáveis, denotativos, a manipulação é fácil (89).
Luta política = luta por meios de comunicação.

IX – Símbolo e sanção.
SIMBOLO E SANCAO.
Estado faz simbologia encarnada a ponto de virar ritual
Pessoas se tornam portadoras do símbolo.
Se não houver negociação o símbolo é a coisa.
Mecanismo interno vai escolher um inimigo externo.
Essa relação está presente nos lugares mais insuspeitos.


Universidade e igreja que são lugares de acolhida não seguem como deveriam a horizontalidade, pelo contrario é hierárquico, eu e os outros, dentro e fora isso vem de nossas relações pré predicativas.


Los mass mídia ssao meios de trasportar símbolos por CAMINHOS SIMBOLICOS.
Já não é necessário mandar soldados, só símbolos então ECONOMIA DOS SINAIS

Com a técnica cada vez mais evoluída a separação entre imagem e coisa pode ser mais difícil de ser separada. Separação de símbolo e coisa se torna menos evidente.

FASCINACAO PECULIAR PELO MASS-MEDIA
Efeitos mais persistentes dos mass media não são racionais mas sim emocionais.


Ordem (predeterminação de valoração). Representação acerca do acima e embaixo, dentro e fora.
Manter a ordem = símbolos do Estado.
Hans Barth – filosofo suíço – determinou o conceito de ordem como central na filosofia política (98).
Ordem baseada na lealdade, no consenso. Diante do nada, sem signo.... sanção.
Lei = paz e ordem. Violação dos símbolos (terror) 102
Relações Simbólicas – não está no arbítrio dos sujeitos o modificar segundo sua vontade e humor a realidade da referência simbólica em que atuam. Segregações simbólicas - # diferente que o aniquilamento físico.
Sistema de sanções rivais – não há, em direitos humanos, sanções iguais para todos os homens.
Certeza da relação de signos como última ratio. “Etiquetação”.
Mecanismo de confiança e carreirismo.


X – Simbologia encarnada.
A relação entre o domínio dos símbolos e o domínio da violência está determinada pela força ou debilidade de seus símbolos (107).
A capacidade de penetração dos símbolos depende:
1- da mediação de que se servem
2- da regularidade da mediação repetida
3- e também da capacidade de adaptação dos portadores de símbolos às mudanças nas constelações sociais.
Essa capacidade de penetração do símbolo é reduzida, por sua vez, à confiança originária de que o símbolo é algo, não um mero fantasma cerebral do intérprete. Algo que se considera como meio para chegar a outra coisa, uma relação e , por conseguinte, uma forma de assegurar ao intérprete que ele está em uma realidade.
Mecanismo de corrupção – auto-lesão patrocinada pela própria ordem.
Mecanismo de vítima/morte/culto. Kennedy
Mecanismo político teatral.
Mecanismo de formas sadias – em tempos de decadência, as pessoas voltam-se para o passado, em busca de formas sadias e intactas das origens.
Para contrapor algo a mudança incessante dos conteúdos.
Os fisiocratas anteriores a Revolução Francesa, de acordo com a análise de Aléxis de Tocqueville, falam de lugares distantes e desconhecidos (como a China) para justificar suas posições.
Fisiocratas – Escola do francês Quesnay (1694-1774). Para os fisiocratas a terra é a única verdadeira fonte de riquezas e existe uma ordem natural e essencial das sociedades humanas, que é inútil contrariar com leis, regulamentos ou sistemas. (Aurélio).
Portadores sociais de símbolos (113)
Simbologia militar – plástica rotunda (circular), identidade entre sistema simbólico e sistema sancionador = poder.
Simbologia nacional-socialista.
Mecanismo de representação democrática – representa os incluídos. Na verdade, segundo Dilthey, ela não pode representar a desigualdade dos grupos, mas só a igualdade de todos perante a lei. A democracia tem sua unidade na forma, não na apresentação de determinados conteúdos.
Wilhelm Dilthey (1833-1911) – filosofo alemão. Autor de O Mundo do Espírito.
Postula a ciência de base sobre a qual se funda a ciência do espírito.
Propõe novos métodos e conceitos psicólogos. Comportamento simbólico, comportamento emblemático (118).
Causas grandes – pessoas a serviço.


XI – Os meios audiovisuais como portadores técnicos de símbolos

Os portadores de símbolos mantêm a ordem política. A comunicação ritualizada lhe confere um caráter duradouro.
Portadores: bases, frotas, redes de bases aéreas.

“la fuerza bruta no es algo que esté a disposición de cualquiera. Su puesta en práctica exige altos costos y su utilidad es cuestionable. En el caso de que sucumba en un conflicto, la reconstrucción es costosa y, además, lleva el sello de la derrota. Razón por la que la diplomacia la enfoca como un último recurso, utilizando, simultáneamente, su presencia en forma simbólica.” (121)

El lema del imperialismo europeo, de que el comercio sigue a la bandera, se puede ampliar, en el siglo XX, al ámbito de los juegos y deportes, e incluso a la presentación internacional de arte y literatura. (121)


“A vinculação de força bruta e religião tem uma larga e sombria história no judaísmo, no cristianismo e no islamismo, continuada, em nosso século, nas lutas denominadas religiões sociais, tais como o liberalismo, o socialismo e o comunismo. Relações, todas elas simbólicas, que só a custa de uma terrível simplificação podem ser reduzidas a uma única causa”. (121)
Mass media – portadores técnicos de símbolos. Princípios de economia de forças. Substituem os portadores físicos.
Lei da economia.
Os efeitos mais persistentes dos mass-media não são os racionais, mas os emocionais. Eles remetem ao pensamento mítico que não conhece limites entre desejo/comprimento, imagem/coisa, percepção/representação.

Los mass-media se dirigen a todos los que los puedan compreender. Y ya que, con su mera existencia, transmiten la presencia del dominador que se sirve de ellos, renuevan una y otra vez el acte de présence politica que, de lo contrario, tiene que ser realizado, con más costes y corriendo el riesgo de un fracasso personal de los portadores de símbolos (123)

A partir da ótica da história das idéias, com o uso dos meios eletrônicos é realizável, em escala mundial, a inversão técnica da racionalidade. Não porque isto é desejado por uma vontade dominadora, mas porque a perfeição dos meios apaga a linha de separação entre símbolo e portador de símbolo, claramente visível em um âmbito primário; e mais, suprime, na prática, esta diferenciação. (124).

Três peculiaridades dos meios eletrônicos.
1. Vinculam como móvel o interno e o externo.
2. Estabilizam as representações de acima/embaixo, claro/escuro com a própria construção do sistema.
3. Independem do claro e escuro naturais.
Mass Media – norma do indeterminado envolta em formas determinadas. Meios: comunicação ritualizada.
Relação triádica – consciência interpretante do receptor toma o meio como símbolo do mundo representado por ele.
Simbologia apresentativa, simultânea, integral: ilusão de estar aqui.
Porém, tal como é, está em correspondência com a posição habitual doa símbolos apresentativos e, ao mesmo tempo, promete fazer possível o impossível: a presença do televidente no lugar onde de fato ele não está. O paradoxo simbólico (p. 47) chega à plenitude de seus efeitos. (127)

La recepción establece una relación entre comunicante y receptor. Esta relación ha sido interpretada pro Prakke como un diálogo. A mí no me parece que esto sea así, pues la emisión surge, de forma unilaterla, de su productor; lo que sí es una relación triádica, en la que la conciencia interpretante del receptor toma al medio como símbolo del mundo representado por él. (128)

Lo que los mass-media meten en el hogar es, pues, la norma de lo indeterminado envuelta en formas determinads. Una consecuencia que casa muy bien con la ilusión de poder estar simultáneamente aquí y allí que nos transmite la simbología presntativa, simultánea e integral. (128)

XII –Política como comunicação ritualizada

Rito do calendário (fertilidade).
Rito formulado numa religião, a respeito da própria religião.
O próprio calendário e suas datas sob a magia dos números perfeitos: 10, 25, 50.
Ritos do calendário. Ritos de crises vitais.
Mecanismos das promoções para novas posições.
Mecanismo de inversão do status por certo período (132).
Por trás de tudo isso surge a pergunta a respeito da possibilidade de imaginar todo o complexo da vida pública sem um mínimo de energia mística.
Mecanismo de ritualização e inversão dos símbolos.
Vinculação entre o orgânico e a ordem social e moral se realiza também aqui mediante a socialização (138).
Simbolismo apresentativo – reprime o discurso.
Rito eleitoral – chave da democracia. Fatores que levam à crença na objetividade desse meio.
Mecanismo de encantamento pela Imagem. Crença na objetividade.
Magia como crença na objetividade dos meios de comunicação.

Si el martes u otro día de carnaval la gente disfrazada asalta los ayuntamientos y paraliza el tráfico y los graciosos ridiculizan a los gobernantes, esta inversión de status representada todos los años se tiene por un espacio y tiempo intermedio en que, aparentemente, se invierte lo de arriba y abajo; pero todo esto no sin una específica ordenación del carnaval determinando exactamente hasta dónde se puede llegar y lo que está o no permitido. La seriedad que en ello ponen los carnavalistas y sus organizaciones no deja duda alguna de que se trata de un ritual que incluye una creencia. (132)

Que alguien sea boicoteado en una región católica por faltar a la procesión de Corpus o que, en um medio socialista, sea denunciado como enemigo de clase por no tomar parte en el desfile de 1º .de Mayo son cosas ciertamente distintas, pero ambas consecuencia de la no aceptación de los simbolismos dominantes. (134)

El reconocimiento social que reside en la transmisión de formas de comportamiento en los mass-media rivaliza con el sistema sancionante jurídico y puede llevar a menospreciarlo, como confesara a un amigo al inicio de su carrera de grandezas incluso el rey prusiano Federico el Grande, al decirle que la ambición de aparecer en los periódicos le había inducido a invadir Silesia. (138)

Como en la crencia en la realidad objetiva del escrito y de la imagen – el encantamiento por la escritura y la imagen -, también en la transformación simbólica de experiencias en el ritual hay magia por medio: la creencia en la objetividad de este medium (140)


Epílogo. O que fazer? (141)

Ao vermos que estamos obrigados a considerar os mass media como portadores simbólicos ritualizados, que deixam poucos espaços para dimensão cognitiva. No entanto, isto não deve significar o descuido das possibilidades que a língua oferece para diferenciar: coisa e imagem, desejo e realização, representação e percepção.

A multiplicidade de produções simbólicas traz consigo o fastídio e este a tendência à indiferença e à simplicidade.

Com Albert Camus: “Querer significa despertar contradições. Tudo está preparado para o estabelecimento daquela paz envenenada que doa a despreocupação, a (.............) de coração ou a mortííera renúncia”. (142).



Anexo: A violência simbólica (143)

Mecanismo da violência simbólica.
Toda ordem pode ser definida como constelação de signos (Pross, 1974).
Ordem – constelação de signos físicos.
Estado – status – nova disposição de sinais. Estado: declaração feita por pessoas que estabelecem constelação de signos.
Hierarquia/poder. Conflito interno. Uns mais do que outros estão dentro.
Sistema de opção compartilhada. Ritos de passagem.
Identificação com um grupo humano é sempre identificação com o sistema vertical de valores dessas pessoas (147).
Não há sistema comum de valores (147).

Lo que sí existe son los símbolos comunes de la alienación que separan a la gente entre sí, como las puertas giratorias, los pasaportes, las fortalezas fronterizas y otras limitaciones para la comunicación. (148)

Cada ordem protege os seus signos para proteger os valores simbólicos. (148)
O problema da uniformização das comunicações é denominado Fator Normativo de Poder.
A orientação vertical dos sistemas de valor e a orientação horizontal dos signos conduzem a dialética do poder que finaliza na capacidade de impor certos significados às pessoas.

Cada ordem política tem sua Teoria do Conhecimento que está mais ou menos conforme suas regras.
Valor mais alto. Condutas políticas.
Mass Media – super símbolos porque seu ritual é impor tradições culturais.

Se a ordem civil é ordem dos super símbolos, como direitos humanos, democracia, consciência de classe, nação, Europa, etc, as condutas são a prova que a ordem civil está dominada por formas concretas de identificação e privação (153).

Toda política é política de informação (5 condutas de informação)
1- A informação obtém ampla difusão, a fim de propagar o conhecimento.
2- A informação é retida, a fim de conservar a ignorância.
3- A informação é distribuída a fim de suprimir outras informações.
4- A informação será canalizada, a fim de identificar com o remetente apenas um grupo de pessoas.
5- A informação fica esmagada pelas comunicações, as que só não eliminam a ignorância porque tais comunicações não podem ser reduzidas. Não atingem as faculdades e possibilidades comunicativas dos receptores, porque não tocam em suas “realidades”. (153)

El análisis de la comunicación política supone analizar la violencia simbolica. El aspecto información-política parecería ser útil se legamos al punto de decir, en cuanto definición, que la información –como el simbolismo del discurso (discursiva), así como de presentación visual (presentativa) – éste es un problema para la teoría del conocimiento y para la psicología. Las práticas de rutina sobre las conductas informativas dicen algo sobre la jerarquía de valores del orden civil y sobre sus objetivos.

El análisis de la violencia simbólica puede comenzar con una discusión sobre la premisa de que el concepto de un orden civil general es una expresión de una tradición cultural específica. La cultura supone comunicaciones ritualizadas e institucionalizadas, así como comunicaciones a través de medios. El análisis puede descender, siguinedo la jerarquía vertical de valores, hasta el súbdeito singular y su interpretación de sí mismo. La tradición cultural de los símbolos vincula el verticalismo de tal orden civil con la existencia horizontal y lateral de los súbditos.

El análisis de la violencia simbolica puede comenzar con una discusión del orden que aporta orientación a las comunicaciones elementales: el orden egocéntrico de las habitaciones privadas. El comienzo de la política es buscado así en la autointerpretación de los súbditos. La política oficial está tocando las relaciones en la esfera privada, y se producen la privación y la identificación en pequeños grupos. El análisis prosigue a las conductas, especialmente las de información. Finalmente, el análisis conducirá a la crítica del concepto de orden civil.

As tensões entre hierarquias verticais de valores e ordens simbólicas horizontais podem ser entendidas como dialéticas.
Prosseguir esse enfoque conduz a uma nova hipótese sobre a constelação política e o estado de dependência, geralmente desconhecido, de seus súditos.


Fichamento, MESTRADO TEORIA DA COMUNICAÇÁO, PROSS, Comunicação, Estrutura Simbólica do Poder, Harry Pross, Poder, Resumo